
confessou ter matado a idosa e a menina enforcadas, na segunda-feira (13/3) e ter�a-feira (14/3), respectivamente. Segundo a Pol�cia Militar (PMMG) a suspeita ainda tentou se matar inalando g�s, mas foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros.
Mais cedo, Amanda Christina Souza Pinto, de 34 anos, filha de Maria do Ros�rio e m�e da crian�a, A contadora Cristiene Moreira da Silva, prima da Amanda, acredita que a vers�o da suspeita sobre o enforcamento possa ser mentira. “A cena que eu vi no IML ontem, n�o � uma cena de um simples enforcamento. Ela bateu, machucou, foi uma cena monstruosa”, contou Cristiene. Devido aos ferimentos nos corpos, o vel�rio precisou ocorrer com caix�es fechados.

Segundo Cristiene, Amanda era uma pessoa muito fechada, que nunca se abria com a fam�lia, mas a sua tia nunca havia reclamado dela e por isso n�o podia afirmar que a mulher tinha comportamentos violentos. A contadora garante que n�o vai deixar a suspeita alegar insanidade mental, sendo que “o que ela fez foi maldade”.
'Vivia �s custas da m�e'

Michelle conta que a suspeita vivia de extorquir a pr�pria m�e, uma senhora que trabalhava como faxineira. Mesmo com a ajuda de familiares para conseguir emprego, Amanda nunca se interessou pelas oportunidades.
“Ela n�o gostava de trabalhar. O neg�cio dela era usar droga, ficar no celular e curtir balada. Essa era a vida da Amanda, viver �s custas da m�e”, afirma Michelle.
Pessoa possessiva
Amanda proibia a m�e de interagir com os familiares, bloqueando os contatos da idosa, que precisava conversar com as pessoas de maneira escondida. “A partir do momento em que a pessoa faz isso, ela � bem possessiva. Perto das pessoas ela era uma coisa, mas dentro de casa ela era completamente diferente”, explica Michelle, que ainda achava que a suspeita tratava a m�e de maneira muito grosseira.
A tia da crian�a tamb�m acredita que o crime n�o foi “apenas enforcamento” e que o laudo da per�cia vai confirmar uma nova vers�o. Michelle argumenta sua avalia��o com o fato de que a sobrinha precisou de um caix�o especial para ser sepultada.
A cunhada da suspeita tamb�m nega a alega��o de insanidade mental. “Amanda sempre foi consciente de todos os atos dela. Ela n�o tem nenhuma loucura, por isso ela precisa pagar conscientemente tudo que ela fez e a gente quer justi�a”, completou Michelle Cardoso.
*Estagi�rio sob supervis�o