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Estado de Minas VENDA NOVA

Fam�lia nega insanidade mental de mulher que matou a m�e e a filha em BH

Maria do Ros�rio de F�tima Pinto, de 67 anos, e crian�a, de 10 anos, foram veladas na tarde desta quinta-feira (16/3); familiares pedem por justi�a


16/03/2023 15:50 - atualizado 16/03/2023 18:55

Pessoas caminhão ao redor dos caixões
Vel�rio precisou ocorrer com caix�es fechados devido aos ferimentos das v�timas (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Os corpos de Maria do Ros�rio de F�tima Pinto, de 67 anos, e crian�a, de 10 anos, encontradas mortas nessa quarta-feira (15/3), no Bairro Piratininga, em Venda Nova, foram velados na tarde desta quinta-feira (16/3) no Cemit�rio da Paz, Regi�o Noroeste de BH. Segundo familiares das v�timas, a suspeita n�o possui problemas mentais como havia sido alegado em depoimento.

Mais cedo, Amanda Christina Souza Pinto, de 34 anos, filha de Maria do Ros�rio e m�e da crian�a, confessou ter matado a idosa e a menina enforcadas, na segunda-feira (13/3) e ter�a-feira (14/3), respectivamente. Segundo a Pol�cia Militar (PMMG) a suspeita ainda tentou se matar inalando g�s, mas foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros.

A contadora Cristiene Moreira da Silva, prima da Amanda, acredita que a vers�o da suspeita sobre o enforcamento possa ser mentira. “A cena que eu vi no IML ontem, n�o � uma cena de um simples enforcamento. Ela bateu, machucou, foi uma cena monstruosa”, contou Cristiene. Devido aos ferimentos nos corpos, o vel�rio precisou ocorrer com caix�es fechados.

Cristiene Moreira da Silva
Cristiene, prima da suspeita, n�o acredita na vers�o do enforcamento (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Cristiene conta tamb�m que a prima foi criada pelo tio e a tia, e que as duas cresceram juntas at� os 11 anos de idade, por isso, o crime � ainda mais chocante. A contadora disse ainda que a suspeita n�o tem problemas mentais, como j� havia sido alegado. “Ela nunca teve problema mental. O �nico problema que ela sempre teve foi usar drogas”, afirmou.

Segundo Cristiene, Amanda era uma pessoa muito fechada, que nunca se abria com a fam�lia, mas a sua tia nunca havia reclamado dela e por isso n�o podia afirmar que a mulher tinha comportamentos violentos. A contadora garante que n�o vai deixar a suspeita alegar insanidade mental, sendo que “o que ela fez foi maldade”.

'Vivia �s custas da m�e'

Michelle Cardoso
Michelle Cardoso, cunhada da suspeita, afirma que mulher isolou a m�e e a filha dos familiares (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
J� Michelle Cardoso, tia da crian�a morta e cunhada da suspeita, explica que desde que o irm�o morreu n�o recebia not�cias da sobrinha. Os contatos cessaram por completo desde que a av� paterna da menina parou de dar dinheiro para Amanda. “N�o recebia mensagem, n�o dava not�cias, at� chegar a bloquear a gente h� pouco tempo”, disse.

Michelle conta que a suspeita vivia de extorquir a pr�pria m�e, uma senhora que trabalhava como faxineira. Mesmo com a ajuda de familiares para conseguir emprego, Amanda nunca se interessou pelas oportunidades.

“Ela n�o gostava de trabalhar. O neg�cio dela era usar droga, ficar no celular e curtir balada. Essa era a vida da Amanda, viver �s custas da m�e”, afirma Michelle.

Pessoa possessiva

Amanda proibia a m�e de interagir com os familiares, bloqueando os contatos da idosa, que precisava conversar com as pessoas de maneira escondida. “A partir do momento em que a pessoa faz isso, ela � bem possessiva. Perto das pessoas ela era uma coisa, mas dentro de casa ela era completamente diferente”, explica Michelle, que ainda achava que a suspeita tratava a m�e de maneira muito grosseira.
A tia da crian�a tamb�m acredita que o crime n�o foi “apenas enforcamento” e que o laudo da per�cia vai confirmar uma nova vers�o. Michelle argumenta sua avalia��o com o fato de que a sobrinha precisou de um caix�o especial para ser sepultada.

A cunhada da suspeita tamb�m nega a alega��o de insanidade mental. “Amanda sempre foi consciente de todos os atos dela. Ela n�o tem nenhuma loucura, por isso ela precisa pagar conscientemente tudo que ela fez e a gente quer justi�a”, completou Michelle Cardoso.

*Estagi�rio sob supervis�o 


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