
Jos� Carlos Barbosa tinha mandado de pris�o expedido no dia 9 de mar�o deste ano pelo Tribunal de Justi�a de Goi�s (TJGO) por suspeita de envolvimento no homic�dio de um empres�rio no estado vizinho.
Na noite dessa ter�a-feira (14/3), investigadores da Delegacia Especializada de Investiga��o e Repress�o a Roubos e Bancos, pertencente ao Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri), da Pol�cia Civil de Minas, prenderam Marcos Vin�cius dos Santos, o Chapola do Dend�, um dos l�deres da fac��o Terceiro Comando Puro (TCP).
Chapola operava na favela carioca Morro do Dend� (RJ), enquanto morava em uma casa no bairro Belvedere, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
- Leia tamb�m: Carros, pagode e drogas: vizinhos relatam vida do traficante Chapola em BH
- E mais: Delegado detalha pris�o de Chapola, chefe do tr�fico do Dend�, em podcast
O suspeito contou v�rios fatos, ainda em averigua��o, aos policiais que o prenderam. Ele afirmou ser autor de diversos homic�dios e que sofre amea�as de morte de rivais do Rio de Janeiro, Goi�s e de Minas Gerais.

Ao dizer que era um dos mais procurados da fac��o criminosa, afirmou conhecer nomes c�lebres, o que chamou a aten��o de alguns investigadores que conversaram com a reportagem.
"O nome dele n�o aparece como sendo alvo priorit�rio das fac��es do crime organizado. Isso est� sendo averiguado, mas n�o est� ainda confirmado", informou uma fonte da Pol�cia Civil de Minas Gerais, que n�o tem autoriza��o para dar entrevista.
Chama a aten��o, tamb�m, que ele disse conhecer personalidades, mas as afirma��es apresentam poss�veis inconsist�ncias. "Ele disse que conhecia o Fernandinho Beira-Mar, um dos maiores traficantes do Brasil preso em pres�do federal e que chegou a operar em BH e em Betim. Mas n�o disse nada do maior associado dele, o Roney Peixoto, que � mineiro e inclusive tinha seus dom�nios na regi�o onde ele estava bebendo, no bar onde foi preso", afirma essa fonte policial.

"Faz muito tempo que o escadinha morreu. E morreu 4 anos depois de sair da pris�o, quando passou a agir fora dos morros. J� n�o era figura t�o expressiva. O resto do tempo esteve preso e seu auge foi quando o suspeito aqui de BH era jovem demais. Tudo isso levanta d�vidas sobre essa hist�ria", informou o policial, que ainda n�o est� convencido sobre a rela��o do detido com o crime organizado.