
Em um dos casos, o profissional foi condenado a cinco anos de reclus�o, em regime semiaberto, por cobrar quantias de 24 pacientes para que eles tivessem acesso priorit�rio a consultas. Logo, quem pagava era passado na frente para atendimento, mesmo apresentando quadro de sa�de menos grave.
No outro processo, o neurocirurgi�o foi sentenciado a cinco anos e tr�s meses de reclus�o, tamb�m em regime semiaberto, devido ao agendamento de partos, geralmente ces�reos. Os crimes se relacionam com a tentativa de concuss�o, que significa pedir, em raz�o da fun��o que ocupa, vantagem indevida. A pena varia de dois a 12 anos de reclus�o, al�m de multa, conforme o artigo 316 do C�digo Penal.
Relembre o caso
Conforme mostrou o Estado de Minas � �poca, o m�dico foi preso em junho de 2019 durante a segunda fase da Opera��o Sala Vermelha, deflagrada em janeiro daquele ano para apurar supostas irregularidades cometidas por gestores, servidores e profissionais de sa�de. � �poca, na �ltima neurocirurgia, o m�dico teria cobrado R$ 5 mil.
Em 24 de janeiro de 2019, o MPMG e as pol�cias Civil e Militar cumpriram um mandado de pris�o e 12 de busca e apreens�o nas cidades de Guarani, Pira�ba e Rio Novo, al�m de Ub�.
Conforme as investiga��es, de 2013 a 2018, profissionais do Hospital Santa Isabel se associaram e implementaram o funcionamento de “dupla porta” em pronto-socorro para atendimento �s urg�ncias m�dicas. A assist�ncia seria dividida entre os usu�rios particulares, planos de sa�de e os pacientes do SUS.
O Minist�rio P�blico n�o divulgou nenhuma informa��o sobre outros investigados na Opera��o Sala Vermelha.
A reportagem do Estado de Minas tentou contato por telefone com o Hospital Santa Isabel para comentar o caso, mas as liga��es n�o foram atendidas.