
O homem de 22 anos se apresentou voluntariamente na delegacia do munic�pio. Ele estava foragido desde a pris�o dos outros dois envolvidos, de 20 e 22 anos.
Na primeira deten��o, os homens tentavam fugir para o Rio de Janeiro quando foram abordados pela Pol�cia Civil.
Os suspeitos est�o sendo investigados por tentativa de homic�dio qualificado, por motivo torpe, que seria a vingan�a. Al�m disso, uma linha de apura��o, que ainda n�o foi descartada, � que o crime seria, tamb�m, qualificado como feminic�dio, por se tratar de uma viol�ncia motivada pelo menosprezo pela v�tima.
De acordo com o delegado regional da Pol�cia Civil, Diego Cardian, os suspeitos j� tinham passagem pela pol�cia por atos infracionais an�logos ao tr�fico de drogas quando ainda eram adolescentes. Al�m disso, um dos suspeitos j� havia sido preso por corrup��o de menores, tr�fico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Relembre o caso
Na manh� do dia 28 de mar�o deste ano, funcion�rios do Cemit�rio Municipal de Visconde do Rio Branco, encontraram gotas de sangue em uma �rea interditada do local. Os coveiros perceberam, ainda, um sepulcro fechado com tijolo e cimento fresco.
Ao chegarem ao local, os militares ouviram uma voz baixa e fraca pedindo socorro vindo do t�mulo e quebraram a l�pide, que estava fechada com materiais de alvenaria. A mulher estava com um corte na cabe�a, cortes pelo corpo e sinais de desidrata��o.
O Samu (Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia) foi acionado e a v�tima, encaminhada para o Hospital S�o Jo�o Batista. Ela deu entrada no Centro de Tratamento Intensivo da unidade, onde continuava internada com o quadro de sa�de est�vel.
A mulher disse aos agentes ter guardado drogas e armas para a dupla, mas foi roubada antes de encontr�-los. Por isso, segundo ela, foi agredida fisicamente e levada ao cemit�rio.
A v�tima relatou que dois homens encapuzados invadiram a casa dela e a agrediram. Ela disse ainda que estava com o marido no momento da abordagem, mas que ele conseguiu fugir, e ainda n�o foi localizado. A partir da�, a mulher disse n�o se lembrar de mais nada, at� acordar no sepulcro. Ainda n�o h� informa��es de quanto tempo ela ficou no local.