(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PO�OS DE CALDAS

Caso Pavesi: STJ derruba liminar e m�dico ser� preso

Condenado pela morte e retirada ilegal de �rg�os de uma crian�a, o m�dico �lvaro Ianhez tinha uma liminar que impedia a pris�o, mas derrubada nesta ter�a (9/5)


09/05/2023 15:17 - atualizado 09/05/2023 15:50

tribunal
Senten�a foi dada em abril de 2022 (foto: TJMG/Divulga��o )
O Superior Tribunal de Justi�a (STJ), cassou a liminar que impedia a pris�o do m�dico �lvaro Ianhez, condenado a 21 anos e 8 meses, por homic�dio duplamente qualificado, pela morte e retirada ilegal de �rg�os do menino Paulo Pavesi. A decis�o foi publicada nesta ter�a-feira (9/5) e ele pode ser preso a qualquer momento. 

O caso Pavesi, conhecido como 'M�fia dos Transplantes', aconteceu em 2000 em Po�os de Caldas. H� anos os envolvidos s�o julgados e, em abril de 2022, Ianhez foi condenado, mas o mandado de pris�o expedido pela Justi�a mineira n�o chegou a ser executado e o m�dico n�o deu entrada em nenhum sistema prisional do Estado.

A defesa de �lvaro Ianhez apresentou diversos pedidos para impedir a pris�o e o STJ concedeu a liminar em  29 de abril de 2022. Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais, a argumenta��o do �rg�o conseguiu reverter a decis�o do STJ. 

"N�o poderia o Tribunal da Cidadania, por meio de decis�es monocr�ticas ou mesmo de uma de suas Turmas, negar vig�ncia ao artigo 492, I, e, do CPP, ainda mais em sede de um procedimento de cogni��o t�o superficial como o habeas corpus". 

A pris�o ainda n�o aconteceu, por�m, o m�dico �lvaro Ianhez vai cumprir a pena em regime fechado e ao ser localizado, j� pode ser preso. 

Relembre o caso

criança
Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, morreu em 2000 (foto: Reprodu��o)
m abril de 2000, Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, foi atendido por uma equipe m�dica depois de sofrer traumatismo craniano ao cair de uma altura de 10 metros do pr�dio onde morava. 

O menino foi levado ao Hospital Pedro Sanches, mas, devido a problemas durante a cirurgia, foi encaminhado � Santa Casa de Po�o de Caldas, onde morreu.
 
O pai da crian�a desconfiou das circunst�ncias da morte depois de receber uma conta do hospital de quase R$ 12 mil. De acordo com as informa��es, a cobran�a era referente a medicamentos para remo��o de �rg�os, que, na verdade, deveriam ser pagos pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), na den�ncia consta que a equipe m�dica cometeu uma s�rie de atos e omiss�es volunt�rias, forjando a morte do menino para que ele fosse doador de �rg�os. 

"Est�o entre as acusa��es a admiss�o em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocir�rgico, a realiza��o de uma cirurgia por profissional sem habilita��o legal, o que resultou em erro m�dico, e a inexist�ncia de um tratamento efetivo e eficaz. Eles s�o acusados tamb�m de fraude no exame que determinou a morte encef�lica do menino", diz o TJMG.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)