
A interrup��o das aulas acontece devido � rejei��o a uma proposta de reajuste feita pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG). Logo, tamb�m nesta quinta-feira, �s 10h, acontece uma assembleia no audit�rio da Associa��o M�dica de Minas Gerais, em BH, para tratar os rumos do movimento.
Representantes dos professores e dos auxiliares da administra��o escolar reivindicam reajuste salarial e reclamam n�o haver aumento h� anos. Conforme as categorias, em 2020 n�o houve recomposi��o. J� em 2021 e 2022, o reajuste n�o foi suficiente para repor a perda da infla��o. Assim, segundo o sindicato, a defasagem salarial j� se acumula em 20,01%.
“Os professores est�o indignados com o desrespeito com que est�o sendo tratados”, afirma a presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), Val�ria Morato. “Afinal, s�o tr�s anos de desvaloriza��o de nossa categoria, apesar dos aumentos constantes das mensalidades”, frisou.
Ainda segundo o Sinpro-MG, o Sinepe/MG ofereceu 4,36% de aumento, parcelado em duas vezes, em abril e em outubro. O �ndice ainda estaria condicionado � aceita��o pela categoria de divis�o da Conven��o Coletiva de Trabalho (CCT) e redu��o do adicional por tempo de servi�o de 5% para 3%. Al�m disso, o sindicato patronal ainda exige o fim da isonomia salarial entre trabalhadores de uma mesma escola.
Em nota, o Sinepe/MG afirmou que as negocia��es acontecem de forma aberta e equilibrada “h� d�cadas”, com a finalidade de buscar “solu��es fundamentadas em di�logos e conversa��es, din�micas e detalhadas, envolvendo os interesses, as realidades e os limites apresentados pelos nossos representantes e pelos representantes dos profissionais que trabalham em nossas institui��es de ensino. Em todos esses anos, conseguimos ajustar, adequar e orientar respostas e solu��es que atenderam as partes e geraram acordos pontuais”.