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Estado de Minas SANEAMENTO INTEGRADO

Congresso em BH discute solu��es para problemas de esgoto em favelas

Especialistas da �rea de Engenharia Sanit�ria e Ambiental se re�nem para discutir solu��es e explicam quais os desafios do sistema


19/05/2023 19:21 - atualizado 19/05/2023 19:22
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Leito de rio poluído
'Todas as pessoas que n�o t�m um saneamento est�o sujeitas a doen�as de veicula��o h�drica perigosas e com risco de vida', alerta o presidente da ABES (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A situa��o do saneamento b�sico dos moradores de comunidades perif�ricas � preocupante em todo o territ�rio nacional. Para pensar solu��es para este problema, a Associa��o Brasileira de Engenharia Sanit�ria e Ambiental (Abes) realiza o 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanit�ria e Ambiental a partir de domingo (21/5), em BH. Muitas caracter�sticas da estrutura da favela, por exemplo, dificultam as a��es de saneamento integrado e tratamento de esgoto nas comunidades.

Em entrevista para o Estado de Minas, o presidente nacional da Abes, Alceu Gu�rios Bittencourt, relata as preocupa��es acarretadas pela falta de estruturas planejadas para comunidades carentes que, segundo ele, existem por conta da m� distribui��o de renda. “Todas as pessoas que n�o t�m um saneamento est�o sujeitas a doen�as de veicula��o h�drica perigosas e com risco de vida”, alerta o presidente sobre os perigos locais.

Alceu destaca que estruturas de circula��o de �gua n�o s�o t�o f�ceis de serem adaptadas e ligadas �s regi�es perif�ricas quanto a luz e telefonia. O Representante tamb�m explica que o local e a situa��o das habita��es implica diretamente na qualidade da higiene: “E o saneamento depende muito da situa��o de moradia. Se a moradia � prec�ria, o saneamento � ruim.” A topografia da regi�o e a falta de liga��es de escoamento tamb�m s�o alguns dos fatores indicados como dificultantes de gerenciamento de um problema amplo.
 
 
“A maior consequ�ncia � um preju�zo de vida para as pessoas, mas isso [a falta de saneamento] tamb�m afeta o meio ambiente, contamina o len�ol fre�tico, afeta c�rregos”, conta o presidente da Abes. Al�m da contamina��o das reservas subterr�neas, “gatos de �gua”, criados por alguns moradores para desviar irregularmente recursos h�dricos por pura necessidade, tamb�m podem gerar vazamentos e alterar o fluxo de press�o no encanamento, causando retorno de esgoto e mistura entre �gua pot�vel e esgoto. Outra dificuldade � que os recursos h�dricos s�o apenas parte de um conjunto chamado “saneamento integrado”.

A disponibilidade de �gua, tratamento e escoamento devido ao esgoto n�o s�o os �nicos fatores que contribuem para uma melhor higiene e qualidade de vida da popula��o. Solucionar os seus problemas s� � poss�vel se pensado o conjunto do “saneamento integrado": abastecimento de �gua pot�vel, esgotamento sanit�rio, limpeza urbana e manejo de res�duos s�lidos, e drenagem e manejo das �guas pluviais urbanas. Isto porque a n�o contamina��o de um elemento depende do cuidado dos outros. Al�m disso, o saneamento depende de outras pol�ticas p�blicas como a distribui��o de renda.

Para desenvolver melhores estrat�gias para lidar com esses quatro pilares, o 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanit�ria e Ambiental come�a neste fim de semana, no Expominas, em BH. As inscri��es para acompanhar os mais de 50 pain�is e participar de debates com especialistas s�o realizadas pelo site.  


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