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Estado de Minas ALVAR� VENCIDO

Cl�nica de est�tica � alvo de CPI por suspeita de neglig�ncia

O local estava com o alvar� vencido desde outubro do ano passado. Inicialmente, por irregularidades e, por fim, por se recusar a apresentar prontu�rio


19/05/2023 19:38 - atualizado 19/05/2023 19:38
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A clínica de estética fica no sétimo andar em um prédio no Centro de Divinópolis
A cl�nica de est�tica fica no s�timo andar em um pr�dio no Centro de Divin�polis (foto: Amanda Quintiliano/Especial para o EM)
Uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) foi instaurada, nessa quinta-feira (18/5), para apurar se houve prevarica��o e neglig�ncia por parte da Vigil�ncia Sanit�ria de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, no processo de alvar� da cl�nica de est�tica onde uma paciente, de 46 anos, sofreu parada cardiorrespirat�ria. Ela foi socorrida e morreu no Complexo de Sa�de S�o Jo�o de Deus no dia 8 deste m�s.

A cl�nica Lorena Marcondes estava com o alvar� vencido desde outubro do ano passado. Inicialmente, por irregularidades constatadas e, por fim, por se recusar a apresentar o prontu�rio de um paciente que teve a boca necrosada em um dos procedimentos. A Junta de Julgamento da Sa�de apontou risco sanit�rio diante da den�ncia recebida.
 

Antes, em 2021, ela foi interditada depois de os fiscais constatarem a presen�a de materiais e manuais para a realiza��o de procedimentos cir�rgicos, como otoplastia e rinoplastia, aos quais a biom�dica n�o estava autorizada em raz�o de sua forma��o. 

Em outubro do mesmo ano, o alvar�, com validade de 12 meses, foi liberado para procedimentos minimamente invasivos.
 

As investiga��es da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) apontam, inicialmente, que a paciente foi submetida a procedimento invasivo, como lipoaspira��o ou lipoescultura, al�m de enxerto nas n�degas.
 
Ap�s o ocorrido com a paciente, e com os ind�cios de procedimento invasivo, a cl�nica foi interditada pela Vigil�ncia Sanit�ria no mesmo dia do fato.

Forma��o da CPI


Foram nomeados para integrar a CPI da Permuta Est�tica - como foi nomeada - os vereadores: Fl�vio Marra (Patriota), Edsom Sousa (CDN), Roger Viegas (Republicanos), Ademir Silva (MDB) e Diego Espino (PSC).

Ao protocolar o documento, Marra disse entender que houve neglig�ncia e que � necess�rio identificar o respons�vel.  “Essa CPI � para a gente tirar a ‘sujeirada’ debaixo do tapete e ver o que de fato aconteceu, quem est� errado e punir quem realmente errou. A gente entende que teve, pelo jeito, neglig�ncia, omiss�o e at� muitas parcerias”, afirmou Fl�vio Marra ao protocolar a CPI.

'Tranquilidade'


Em nota, a assessoria de comunica��o informou que a “Prefeitura de Divin�polis est� tranquila, uma vez que a fiscaliza��o sanit�ria tem poder de pol�cia, e trabalha de forma independente com profissionais t�cnicos qualificados”. 

Disse tamb�m que, como j� foi respondido anteriormente pela vice-prefeita e secret�ria de governo Janete Aparecida (PSC), “n�o houve nenhuma interfer�ncia por parte do prefeito, vice ou qualquer um, em rela��o �s tratativas da Vigil�ncia Sanit�ria, que � um �rg�o independente”.

Por determina��o da vice-prefeita, a Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa) instaurou sindic�ncia para “elucida��o do processo de fiscaliza��o do estabelecimento”.

Investiga��es criminais


A biom�dica est� presa desde a madrugada de ter�a-feira (9/5), no pres�dio Floramar, em Divin�polis. A PCMG trabalha, inicialmente, com a hip�tese de homic�dio doloso com dolo eventual. 

Segundo o �rg�o, ela teria assumido o risco de matar ao executar um procedimento sem a devida habilita��o. A pol�cia tamb�m aponta exerc�cio ilegal da medicina.
 
*Amanda Quintiliano especial para o EM


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