
Ainda de acordo com a PCMG, os exames necrosc�picos e laboratoriais foram finalizados e o corpo da rec�m-nascida foi entregue para a fam�lia. A institui��o informou, tamb�m, que o “caso segue sendo investigado e, assim que poss�vel, divulgar� informa��es sobre a conclus�o do inqu�rito. As investiga��es prosseguem a cargo da 1ª Delegacia de Pol�cia Civil/Centro.”
A #PCMG esclarece que o caso segue sendo investigado e, assim que poss�vel, divulgar� informa��es sobre a conclus�o do inqu�rito. As investiga��es prosseguem a cargo da 1� Delegacia de Pol�cia Civil/Centro.
%u2014 Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) (@pcmgoficial) May 24, 2023
Relembre o caso
O parto foi feito em 1º de maio. Segundo consta no registro da ocorr�ncia, a m�e levava uma gesta��o de 28 semanas e apresentou quadro de press�o alta, optando por ir at� a unidade hospitalar. Chegando l�, a mulher acabou internada para fazer um parto induzido.
A advogada da fam�lia, Aline Fernandes, contou que houve muita dificuldade para a crian�a sair no momento do parto, mas que, em dado momento, a cabe�a apontou, e a m�dica respons�vel chamou o pai para ver a filha. O homem afirmou ter visto o beb� piscar e mexer a boca.
A m�dica ent�o teria dito que o beb� n�o iria sair naturalmente e perguntou se poderia cortar mais um pouco, sem anestesia. A m�e aceitou o procedimento, mas, mesmo com os dois novos cortes feitos, a crian�a ainda n�o saiu. “Nessa de puxar a cabecinha da crian�a com as m�os para tentar tirar o corpinho, fazer a crian�a nascer efetivamente, aconteceu essa trag�dia de separar a cabe�a do corpo da crian�a”, contou Aline.
A advogada ainda disse que, ap�s o ocorrido, a equipe costurou a cabe�a da crian�a no corpo e entregou o beb� para m�e ver. “A av� da crian�a, que j� estava muito nervosa, muito irritada com aquela situa��o, despiu a crian�a, tirou a toquinha e viu que ela estava com v�rios hematomas, v�rias marcas de dedos, estava muito roxa a cabe�a; eles tentaram esconder isso com uma toquinha. E o pesco�o estava costurado, realmente”.
O Hospital das Cl�nicas da UFMG, em nota, “lamentou profundamente” o acontecido e afirmou estar trabalhando na apura��o do caso. A unidade de sa�de disse ainda que prestar� apoio � fam�lia da crian�a.
“Em rela��o ao caso citado, o Hospital das Cl�nicas da UFMG, administrado pela Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (EBSERH), lamenta profundamente o fato e se solidariza com a fam�lia neste momento de luto. O HC e a EBSERH empenhar�o todos os esfor�os para apura��o dos fatos e an�lise do caso e apoio � fam�lia”.
(Com informa��es de Bruno Luis Barros)