
"Caso os depoentes se eximam de comparecer novamente, n�o restar� alternativa a esta CPI que n�o seja requerer a condu��o coercitiva, pois como foi frisado no voto da eminente ministra [C�rmen L�cia, do Supremo Tribunal Federal (STF)] eles t�m um dever de comparecer", afirmou Ribeiro. Ele citou uma decis�o da ministra C�rmen L�cia, tomada nessa segunda-feira (28/8), que determinava que eles comparecessem a comiss�o, mas com o direito de permanecer em sil�ncio.
Os irm�os alegaram que no momento em que ocorreu a sess�o eles tinham uma agenda com o ministro do Turismo, Celso Sabino (Uni�o Brasil-PA). A reuni�o n�o consta na agenda p�blica de Sabino.
Na �ltima ter�a-feira (29/8), eles tamb�m faltaram a comiss�o argumentando que n�o haviam sido formalmente convocados. No mesmo dia, a empresa pediu recupera��o judicial e declarou ter d�vidas da ordem de R$ 2,3 bilh�es. Se o processo de fal�ncia for aceito, os clientes podem ser os �ltimos a serem ressarcidos
Em 18 de agosto, a empresa suspendeu as emiss�es de passagens e pacotes da linha Promo123Milhas, que tinha datas flex�veis para viagens, com previs�o para ocorrer entre setembro e dezembro deste ano.
No requerimento, a CPI alega estar preocupada "de que o caso da 123 Milhas esteja configurado como esquema de pir�mide financeira" e que "a venda dos pacotes de viagem era feita sem que houvesse qualquer compromisso de arcar com a responsabilidade junto a seus clientes".
Nos �ltimos dias a empresa tamb�m demitiu funcion�rios em meio a crise.
*Com informa��es da Ag�ncia C�mara e Folhapress