Governo brasileiro diz que acompanha crise no Bahrein com preocupa��o

O governo do Brasil, por meio do Minist�rio das Rela��es Exteriores (MRE), informou nesta quinta-feira que acompanha com "preocupa��o" o agravamento da crise no Bahrein (chamado de Bareine pelo MRE) e apelou para que as autoridades busquem um acordo com os manifestantes, envitando confrontos e viol�ncia. Em nota oficial, o Itamaraty pediu ainda que sejam respeitados a liberdade de express�o e os direitos civis da popula��o. "O governo brasileiro conclama as partes a buscarem encaminhamento pac�fico para as demandas e manifesta a expectativa de que as autoridades do Reino do Bareine garantam, sem o recurso � viol�ncia, a liberdade de express�o e os direitos civis da popula��o", informou a nota. "O governo brasileiro acompanha com preocupa��o o agravamento da situa��o pol�tica no Reino do Bareine, onde choques recentes entre for�as policiais e manifestantes t�m levado a n�mero crescente de v�timas", acrescentou. Agora de manh�, manifestantes xiitas participaram de um enterro e protestaram contra a monarquia do xeque Al Kalifa, na capital Manama. No total, estimam-se cinco mortos e mais de 200 feridos nos confrontos. Os protestos tiveram in�cio no come�o desta semana e permanecem intensos nas principais cidades. Na quinta, o chefe da diplomacia do Bahrein, Khaled ben Ahmed, acusou na os manifestantes de pretenderem conduzir o reino %u201Cpara o limite do abismo sect�rio%u201D, apesar de ter considerado %u201Clament�vel%u201D a repress�o policial, que justificou pela necessidade de impedir um %u201Cconflito confessional e uma crise econ�mica.%u201D Os governos aliados regionais do Bahrein decidiram manifestar solidariedade com o reino, dirigido por uma dinastia sunita, mas com maioria de popula��o xiita. Os chefes da diplomacia do Conselho de Coopera��o do Golfo (CCG) realizaram em Manama uma reuni�o extraordin�ria, num sinal de apoio ao governo do Bahrein. As informa��es s�o da ag�ncia p�blica de Portugal, a Lusa.