O Departamento de Estado americano disse, neste domingo, que o pa�s est� "gravemente preocupado" com a resposta do governo da L�bia aos protestos pr�-democracia no pa�s. A nota cita relatos confi�veis sobre o n�mero de mortos e feridos nos conflitos entre manifestantes e for�as de seguran�a em diversas cidades do leste, incluindo Benghazi, a segunda maior cidade l�bia.
"Comunicamos a uma s�rie de oficiais l�bios, incluindo o ministro das Rela��es Exteriores Musa Kusa, nossa forte obje��o ao uso de for�a letal contra
Neste domingo, manifestantes se reuniram em frente � embaixada da L�bia em Londres em uma demonstra��o de apoio ao povo do pa�s e contra o governo do coronel Muammar Khadafi. No �ltimo s�bado, uma concentra��o semelhante aconteceu em frente � Casa Branca, em Washington.
Em comunicado oficial, o ministro das Rela��es Exteriores brit�nico, William Hague, afirmou ter manifestado sua "grave preocupa��o" com a escalada de viol�ncia, por telefone, ao filho do l�der l�bio. Hague disse que as a��es das autoridades do pa�s eram "inaceit�veis e resultariam em condena��o internacional". O ministro de Assuntos Europeus da Fran�a Laurent Wauquiez disse estar "extremamente preocupado" e criticou Tr�poli por um uso de for�a "totalmente desproporcional".
Coopera��o
Segundo o correspondente da BBC em Bruxelas Chris Morris, o porta-voz da presid�ncia h�ngara do Conselho Europeu disse que a L�bia afirmou que suspender� a coopera��o no manejo de imigrantes ilegais do norte da �frica se a Europa estiver encorajando os protestos pr�-democracia.
Os pa�ses do continente europeu descreveram a resposta do governo aos protestos como inaceit�vel e desproporcional. A representante de Rela��es Exteriores da Uni�o Europeia, Catherine Ashton, pediu que a L�bia permita a livre express�o.
No entanto, de acordo com Morris, h� anos a Europa conta com o apoio de regimes n�o democr�ticos no norte da �frica e no Oriente M�dio para diminuir o fluxo de imigrantes ilegais ao continente. "Agora, os governos das pot�ncias europeias ter�o que se adaptar rapidamente a uma era de incertezas", disse.