postado em 21/02/2011 16:51 / atualizado em 21/02/2011 18:17
(foto: TOPSHOTS/AFP PHOTO/Juan BARRETO)
A greve de fome mantida desde o in�cio de fevereiro por um grupo de jovens venezuelanos continuava nesta segunda-feira com a ades�o de novos manifestantes, que j� somam 80 e que amea�aram radicalizar o protesto caso suas demandas n�o sejam atendidas.
O l�der estudantil Roderick Navarro declarou que mant�m a greve "com firmeza e for�a" para exigir do governo de Hugo Ch�vez a permiss�o da visita de uma miss�o da OEA para que conhe�a a situa��o de alguns pol�ticos presos e avalie os direitos humanos no pa�s.
"A partir de hoje, o chamado dos estudantes come�ar� a ter efeito. Realizaremos atividades de rua e faremos um chamado ao governo, ao qual dizemos que, se n�o nos escutar, n�o hesitaremos em radicalizar o protesto", declarou Navarro.
A greve estendeu-se a outras cidades do pa�s como Maracaibo (oeste), ou Puerto La Cruz (leste), e a quantidade de manifestantes est� aumentando, segundo os l�deres. Os estudantes mobilizados consideram que o governo venezuelano viola os direitos humanos e mant�m presos pol�ticos.
"N�o estamos brincando, o que estamos fazendo � muito s�rio", afirmou Navarro.
O principal protesto ocorre diante da sede da Organiza��o de Estados Americanos (OEA) em Caracas, mas tamb�m h� um grupo em frente � embaixada do Brasil.
Os grevistas criticaram a postura do governo, que afirma que n�o permite a visita da OEA por se tratar de um assunto interno. Na sexta-feira, o chanceler venezuelano, Nicol�s Maduro, questionou tamb�m o "intervencionismo" dos Estados Unidos neste assunto.
O Departamento de Estado americano pediu na semana passada � Venezuela que permita a visita da miss�o da OEA no pa�s.
O secret�rio-geral da OEA, Jos� Miguel Insulza, disse por sua vez que est� disposto a visitar a Venezuela sempre e quando o governo autorizar.