
"A Otan quer que seus planos operacionais estejam prontos at� o fim de semana ou no in�cio da pr�xima semana. Est� acelerando seus preparativos, mas aten��o: n�o h� nenhum sinal verde para agir", declararam fontes diplom�ticas � AFP.
Os militares apresentaram nas �ltimas 48 horas aos 28 pa�ses membros da Alian�a Atl�ntica diferentes op��es de interven��o na L�bia: impor uma zona de exclus�o a�rea, aplicar um embargo �s armas e lan�ar uma miss�o e car�ter humanit�rio.
Em resposta, os membros da organiza��o pediram aos militares que continuem planejando, j� que n�o descartam novas reuni�es durante esta sexta-feira e o fim de semana para decidir seguir ou n�o adiante.
Por ora, uma interven��o na L�bia, defendida pela Fran�a e Gr�-Bretanha, assim como por alguns pa�ses �rabes, continua dependendo de um esperado voto do Conselho de Seguran�a da ONU, que poder� acontecer nesta quinta-feira.
Embora a China, membro permanente do Conselho de Seguran�a, possa utilizar seu direito de veto contra esta decis�o, as divis�es dentro da Alian�a Atl�ntica complicam que a discuss�o chegue a este ponto.
Turquia e Alemanha se op�em energicamente � qualquer a��o militar no mundo �rabe e os Estados Unidos n�o est�o muito entusiasmados em impor uma zona de exclus�o a�rea para fazer pender a balan�a dentro da alian�a, segundo fontes militares.
"Os americanos acham que esta op��o n�o serve para nada, dada a superioridade do ex�rcito fiel a Kadafi sobre os rebeldes, e que a �nica forma de ser eficiente seria intervir com soldados no terreno, algo que n�o far�o, porque j� est�o muito ocupados no Iraque e Afeganist�o", explicaram.
A Fran�a, favor�vel inclusive a uma interven��o que inclua ataques seletivos contra objetivos-chave para o ex�rcito l�bio, n�o quer que a Otan esteja na primeira linha da a��o, segundo as mesmas fontes.
Paris privilegia uma a��o militar com os brit�nicos e alguns pa�ses da regi�o, depois que a Liga �rabe se mostrou partid�ria de impor uma zona de bloqueio a�reo.
A Otan poder� pedir neste fim de semana a seus pa�ses membros que antecipem quais seriam suas contribui��es nacionais para os tr�s tipos de opera��es planejadas.