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Estado de Minas

Chancelaria cubana condena ofensiva militar contra territ�rio l�bio

Para Havana, os bombardeios desrespeitam a resolu��o do Conselho de Seguran�a da ONU, que j� havia "cedido � press�o de algumas pot�ncias ocidentais"


postado em 21/03/2011 10:29

O governo cubano condenou os ataques contra a L�bia por consider�-lo uma "viola��o de direito internacional", j� que eles n�o est�o autorizados pela resolu��o do Conselho de Seguran�a (CS) da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).

Na leitura de um comunicado na TV estatal, a chancelaria em Havana expressou sua "mais en�rgica condena��o � interven��o militar estrangeira no conflito interno que atinge a L�bia".

A resolu��o aprovada pelo Conselho de Seguran�a da ONU "de nenhuma maneira autoriza esses ataques contra o territ�rio l�bio, o que constitui uma viola��o de direito internacional".

De acordo com o texto, o CS "cedeu � press�o de algumas pot�ncias ocidentais para criar as condi��es necess�rias para esta agress�o militar, o que constitui uma grosseira manipula��o da carta das Na��es Unidas �s responsabilidades do conselho e � outro exemplo do trato desigual que caracteriza sua conduta".

O governo cubano defende "o direito alien�vel do povo l�bio de exercer sua autodetermina��o sem nenhuma interfer�ncia estrangeira" e apoia "a integridade territorial e a soberania sobre os recursos dessa na��o".

De acordo com a chancelaria cubana, algumas das pot�ncias ocidentais que participam da ofensiva militar s�o "as respons�veis pela morte de mais de um milh�o de civis do Iraque e de mais de 70 mil no Afeganist�o, o que classificam como efeitos colaterais".

No final de fevereiro, o ex-presidente de Cuba Fidel Castro antecipou a possibilidade dos Estados Unidos invadirem a L�bia. "O governo norte-americano n�o se preocupa, em absoluto, com a paz na L�bia e n�o ir� vacilar em dar � OTAN [Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte] a ordem de invadir este rico pa�s, talvez em quest�o de horas ou em poucos dias", escreveu em um artigo publicado pela imprensa local.

Fidel ainda chegou a apoiar, dias depois, a solu��o apresentada pelo presidente venezuelano, Hugo Ch�vez, para quem uma comiss�o integrada por l�deres de diversos pa�ses deveria ser enviada � na��o africana, a fim de buscar uma sa�da pac�fica para os conflitos. Segundo o cubano, foi uma "valente posi��o" assumida por Ch�vez.

No comunicado divulgado em 10 de mar�o, o ex-mandat�rio cubano afirmou que os Estados Unidos e seus aliados "nunca se interessaram pelos Direitos Humanos" e que as reuni�es do Conselho de Direitos Humanos e a Assembleia Geral da ONU s�o "puro teatro".


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