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Estado de Minas

Tr�poli � alvo de ataques pela terceira noite seguida


postado em 22/03/2011 07:09 / atualizado em 22/03/2011 07:18



Confrontos entre as forças leais a Kadafi e os rebeldes opositores também continuaram pela madrugada(foto: REUTERS/Finbarr O'Reilly )
Confrontos entre as for�as leais a Kadafi e os rebeldes opositores tamb�m continuaram pela madrugada (foto: REUTERS/Finbarr O'Reilly )


A capital da L�bia, Tr�poli, foi alvo na madrugada desta ter�a-feira, pela terceira noite seguida, de ataques a�reos e com m�sseis promovidos pela coaliz�o internacional que tenta impor uma zona de exclus�o a�rea no pa�s.

Segundo o governo l�bio, os ataques deixaram v�rios civis mortos. As informa��es n�o puderam ser confirmadas de maneira independente.

A zona de exclus�o a�rea foi estabelecida na semana passada por uma resolu��o do Conselho de Seguran�a da ONU, com o objetivo de proteger civis de ataques pelas for�as leais ao l�der l�bio, coronel Muamar Kadafi.

Explos�es e disparos de artilharia anti-m�sseis foram ouvidos perto do complexo onde vive Kadafi em Tr�poli, no bairro de Bab al-Aziziya.

Na noite anterior, um m�ssil havia destru�do um edif�cio de quatro andares dentro do complexo que seria usado, segundo a coaliz�o internacional, como centro de comando pelas for�as de Kadafi.

Os confrontos entre as for�as leais a Kadafi e os rebeldes opositores tamb�m continuaram pela madrugada, apesar do an�ncio de um cessar-fogo pelo governo.

No leste do pa�s, o Ex�rcito l�bio conseguiu conter um avan�o rebelde sobre a cidade de Ajdabiya.
Rebeldes na terceira maior cidade da L�bia, Misrata, disseram � BBC que foram alvo de ataques das for�as de Kadafi na segunda-feira.

Kadafi est� no poder na L�bia h� mais de 40 anos. Um levante contra ele come�ou no m�s passado em meio � onda de revoltas em pa�ses �rabes ou mu�ulmanos, que j� provocaram as ren�ncias dos presidentes da Tun�sia e do Egito.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira, durante visita ao Chile, que seu pa�s deve transferir seu papel de lideran�a na coaliz�o internacional “em quest�o de dias” para assegurar que a responsabilidade pela imposi��o da resolu��o da ONU seja dividida.

Ele tamb�m afirmou que os Estados Unidos desejam ver Khadafi fora do poder, mas insistiu que �nico objetivo da campanha militar da coaliz�o � proteger civis.

Al�m dos Estados Unidos, participam da coaliz�o Fran�a, Gr�-Bretanha, Estados Unidos, Canad� e It�lia. Outros pa�ses, incluindo Espanha, B�lgica, Dinamarca e Catar j� anunciaram que se juntar�o � coaliz�o.

C�u iluminado

O correspondente da BBC em Tr�poli Alan Little diz que o c�u da capital se iluminou com disparos de artilharia anti-m�sseis novamente na noite desta segunda-feira, em explos�es que duraram v�rios minutos cada uma.

Ele disse ter ouvido uma grande explos�o pr�xima ao local onde estava e v�rias mais longe. Segundo a ag�ncia de not�cias AFP, uma explos�o foi ouvida pr�xima do complexo de Kadafi em Bab al-Azizya.

A TV estatal l�bia disse que a capital estava “sob bombardeio inimigo” e que v�rias cidades haviam sido atacadas. “Esses ataques n�o v�o amedrontar o povo l�bio”, disse um narrador.

O porta-voz do governo l�bio Moussa Ibrahim disse em uma entrevista coletiva que a cidade de Sebha, no sul do pa�s, foi atacada na segunda-feira. Ele disse que a coaliz�o tamb�m atacou “um pequeno porto pesqueiro” conhecido como �rea 27, perto de Tr�poli.

Segundo a TV Al-Jazeera, esta��es de radares em duas bases a�reas ao leste de Benghazi, a segunda maior cidade do pa�s e principal base rebelde, tamb�m foram atingidas.

Segundo Ibrahim, os ataques a�reos e com m�sseis na segunda-feira deixaram "numerosas" v�timas civis, especialmente no "aeroporto civil" de Sirte.

Ele tamb�m afirmou que o governo mantinha o controle de Misrata – a �ltima cidade tomada pelos rebeldes no oeste da L�bia -, o que era contestado pela oposi��o.

Mandato internacional

Em seu pronunciamento nesta segunda-feira, o presidente Barack Obama disse que apesar de a posi��o americana ser a de que "Kadafi precisa sair", a opera��o militar na L�bia tem como �nico objetivo proteger civis.

"Nossa a��o militar est� em apoio ao mandato internacional do Conselho de Seguran�a que especificamente se concentra na amea�a humanit�ria representada pelo coronel Kadafi ao seu povo. N�o apenas ele estava promovendo matan�as de civis, mas ele amea�ava mais", disse ele durante sua visita ao Chile. Os Estados Unidos, a Gr�-Bretanha e a Fran�a j� afirmaram que Kadafi n�o � um alvo das opera��es militares.

A resolu��o da ONU que autorizou a a��o militar na L�bia vem provocando tens�es na comunidade internacional.
O primeiro-ministro da R�ssia, Vladimir Putin, descreveu a resolu��o como "defeituosa e falha". O secret�rio-geral da Liga �rabe, Amr Moussa, criticou na segunda-feira a severidade dos bombardeios contra a L�bia. O apoio da Liga �rabe havia sido considerado fundamental para a aprova��o da resolu��o da ONU.

Divis�es tamb�m come�am a aparecer entre os pa�ses da Otan, a alian�a militar ocidental. A Noruega disse que seus ca�as somente tomar�o parte nas a��es quando ficar claro quem est� no comando geral.


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