Seis ca�as noruegueses em base em Creta, nesta ter�a: miss�o � fazer valer embargo de armas (foto: REUTERS/Image-services/Stefanos Rapanis)
A Otan assumir� o controle do embargo de armas ao regime l�bio e est� preparada para participar do estabelecimento de uma zona de exclus�o a�rea, anunciaram nesta ter�a-feira seus pa�ses membros, at� agora muito divididos sobre o papel da Alian�a na ofensiva contra Kadhafi.
A Otan "decidiu que ficar� encarregada de fazer com que seja efetivado o embargo de armas a partir do mar", indicaram � AFP fontes diplom�ticas, durante o s�timo dia consecutivo de reuni�es dedicadas � L�bia no quartel-general de Bruxelas.
O almirante Stavridis, comandante de opera��es, "mobiliza barcos e avi�es no Mediterr�neo Central" para inspecionar e, "se necess�rio, interceptar" navios suspeitos de transportar armas ilegais ou mercen�rios, indicou depois o secret�rio-geral da Alian�a, Anders Fogh Rasmussen.
A Otan contribuir� com meios aeronavais para monitorar o cumprimento desta medida decidida pelo Conselho de Seguran�a da ONU, nesta que ser� a sua primeira interven��o desde o in�cio da ofensiva liderada por Estados Unidos, Gr�-Bretanha e Fran�a contra o l�der l�bio Muamar Kadhafi.
A organiza��o mostrou-se disposta a ampliar a sua participa��o para conter as for�as do regime que travam uma guerra contra os opositores, principalmente na implementa��o de uma zona de exclus�o a�rea.
Seus 28 pa�ses-membros "conclu�ram os planos" para executar essa medida e "contribuir com os esfor�os internacionais, caso seja necess�rio, para proteger o povo l�bio da viol�ncia do regime de Kadhafi", ressaltou Rasmussen.
No momento, a coaliz�o ataca posi��es do regime l�bio e tem como objetivo criar uma zona de exclus�o a�rea para impedir os voos dos avi�es de Kadhafi, em aplica��o da resolu��o 1973 aprovada na quinta-feira pelo Conselho de Seguran�a.
Os pa�ses membros da Otan est�o divididos sobre o n�vel de interven��o que esta deve assumir na ofensiva.
O presidente americano Barack Obama assegurou na segunda-feira que a Otan "desempenhar� um papel" em um prazo de "v�rios dias, e n�o semanas".
A Alian�a "assumir� uma fun��o de coordena��o por sua capacidade extraordin�ria", assegurou Obama, enquanto que o primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, defendeu porque esta fique no controle "em algum momento".
Algumas na��es como It�lia, B�lgica, Dinamarca, Noruega e Canad�, que tamb�m participam dos esfor�os da coaliz�o que ataca a L�bia, exigem a transfer�ncia r�pida do comando das opera��es para a Otan.
Mas a Fran�a resiste a um papel maior, temendo provocar a rejei��o do mundo �rabe, hostil � Alian�a Atl�ntica, principalmente, por sua guerra no Afeganist�o.
A Turquia, apoiada por Alemanha, tamb�m se op�e a uma interven��o da organiza��o para evitar qualquer risco de provocar v�timas civis. Ambos os pa�ses deixaram muito claro que n�o participar�o das miss�es de combate na L�bia.
A divis�o dentro da Otan se transformou em descontentamento em algumas capitais: a It�lia amea�ou em impedir que a coaliz�o tenha acesso as suas bases para intervir na L�bia e a Noruega assegurou que n�o dar� ordem �s seus ca�as F-16 j� estacionados na regi�o para que entrem em a��o at� que seja determinado o papel da organiza��o.