(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Otan vai desempenhar um papel importante na L�bia, mas h� riscos


postado em 23/03/2011 19:06

(foto: REUTERS/Thierry Roge)
(foto: REUTERS/Thierry Roge)
A Otan, que j� lidera a��es militares no Afeganist�o, prepara-se para desempenhar um papel importante na coordena��o das opera��es na L�bia, com o risco de dar um aspecto ainda mais ocidental � interven��o e de se indispor com os pa�ses �rabes, j� relutantes em aderir �s miss�es. A posi��o exata da Alian�a Atl�ntica nos planos come�a lentamente a ser estabelecida, ap�s dias de negocia��es, muitas vezes �speras, entre governos divididos em rela��o � conduta das opera��es, mas nada est� fixado ainda. Durante uma nova reuni�o nesta quarta-feira, os embaixadores dos 28 pa�ses membros da Otan n�o conseguiram chegar a um acordo para que a Alian�a assuma o comando da zona de exclus�o a�rea sobre a L�bia. "N�o houve acordo e as negocia��es prosseguem" com uma nova reuni�o prevista para quinta-feira, indicou um diplomata � AFP. Os planos militares j� foram estabelecidos. Se uma autoriza��o for dada, a coordena��o ser� efetuada da base da Otan em N�poles (sul da It�lia), segundo uma fonte diplom�tica francesa. A Otan j� aceitou na ter�a-feira ficar � frente do monitoramento do embargo de armas contra a L�bia. V�rios pa�ses membros colocaram � disposi��o da Alian�a Atl�ntica um total de 16 navios e submarinos, sendo cinco navios e um submarino apenas da Turquia, anunciou nesta quarta-feira um general da Otan. Ancara se recusa, entretanto, a participar de qualquer bombardeio contra a L�bia. As diverg�ncias persistem tamb�m entre aliados sobre a quest�o da responsabilidade em eventuais ataques a�reos � L�bia. A Fran�a, que est� � frente da ofensiva com Londres e Washington, queria que os membros da coaliz�o mantivessem o controle dos bombardeios. Paris n�o quer depender de pa�ses como a Turquia e a Alemanha, dois membros da Alian�a que j� manifestaram fortes reservas sobre a interven��o na L�bia e se op�em ao recurso � for�a contra tropas terrestres. A Otan desempenhar� um papel "�til de planejamento e de condu��o operacional" para estabelecer uma zona de exclus�o a�rea, assegurou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia francesa, Alain Jupp�. "N�o � (a Otan) que exercer� a condu��o pol�tica da opera��o", disse a um comit� reunindo os ministros das Rela��es Exteriores dos Estados - incluindo os �rabes - que participam da interven��o. Paris e Washington anunciaram na ter�a-feira � noite que haviam conseguido chegar a um acordo sobre o papel da Otan na coaliz�o, mas o apresentaram de formas diferentes em muitos aspectos. Para a Casa Branca, Estados Unidos, Fran�a e Gr�-Bretanha chegaram a um acordo para que a Otan possa desempenhar um "papel-chave" no comando da opera��o. A Presid�ncia francesa fala apenas "da utiliza��o das estruturas de comando da Otan em apoio � coaliz�o". Sem um comando unificado, as opera��es envolvendo diversos pa�ses levam a Otan a assumir a lideran�a da interven��o. A It�lia, que havia colocado suas bases a�reas � disposi��o, amea�ou retomar o controle. A B�lgica, o Canad�, a Dinamarca e a Noruega tamb�m querem uma transfer�ncia de comando para a Otan. Oslo anunciou nesta quarta-feira que seus seis F-16 mobilizados para a L�bia seriam colocados sob comando americano. No momento, os Estados Unidos est�o a cargo da coordena��o das miss�es a�reas na L�bia a partir de seu QG na Alemanha. Mas Barack Obama est� disposto a n�o se envolver em uma terceira guerra em terras mu�ulmanas depois do Iraque e do Afeganist�o e pretende passar rapidamente o bast�o para uma outra estrutura de comando, para retirar seu pa�s.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)