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Estado de Minas

Equipe da BBC consegue acesso a Chernobyl, 25 anos depois


postado em 06/04/2011 17:58






Quase 25 anos depois do pior desastre nuclear do mundo, o rep�rter da BBC Daniel Sandford visitou a usina de Chernobyl, na Ucr�nia.

Ainda hoje, o acesso � zona de exclus�o de 30 quil�metros em volta da usina � proibido, e o cen�rio � de abandono.

Centenas de funcion�rios trabalham na manuten��o do abrigo para o reator onde ocorreu o desastre, mas eles podem ficar apenas duas semanas na regi�o e, ent�o, s�o substitu�dos.

O desastre no reator quatro de Chernobyl aconteceu em 26 de abril de 1986. Dezenas de pessoas morreram e outros milhares morreram de c�ncer - entre eles, soldados enviados para a opera��o de limpeza.

Devido ao risco da radia��o, poucas equipes de jornalistas tem permiss�o para entrar. Os da BBC puderam entrar rapidamente na �rea contaminada usando roupas especiais e m�scaras.

A radia��o absorvida pela equipe foi monitorada. Os n�veis est�o mais baixos atualmente, mas dentro da sala do reator que derreteu, o perigo ainda � grande.

Poeira

No dia do desastre, os funcion�rios da sala de controle do reator quatro sabiam que havia algo errado, mas n�o tinham percebido a grande explos�o na sala principal, a dezenas de metros de onde estavam. Atualmente a sala � um lugar escuro, empoeirado, onde ainda � poss�vel ver as mesas e pain�is abandonados.

Laurin Dodd, diretor do projeto para construir um abrigo em volta do antigo reator, conta que a situa��o n�o parece t�o perigosa quando olhada de fora, mas, na sala central, ainda � poss�vel ver grandes buracos.

Existem planos ambiciosos e caros para constru��o de uma nova cobertura para o reator, que faria de Chernobyl um lugar seguro nos pr�ximos cem anos, evitando mais contamina��o em caso de desabamento.

Na cidade de Pripyat, pr�xima da usina, 50 mil pessoas fugiram depois do desastre. O lugar ainda est� contaminado e abandonado.

Andrey Glukhov morava no local e, no dia do acidente, iria operar o reator quatro, mas seu turno foi mudado.
"Quando vejo a escola onde meus filhos ficavam, quando vejo os pr�dios onde meus amigos moravam - alguns deles n�o est�o mais vivos -, � emocionante, � triste", diz Glukhov.

Ele ouviu a explos�o de seu apartamento, mas ningu�m sabia o quanto era s�rio. A popula��o s� foi retirada 36 horas depois.


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