O Brasil obteve novamente apoio expl�cito da R�ssia � sua candidatura a um assento permanente no Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). De volta da viagem de dois dias �quele Pa�s o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, trouxe na bagagem a declara��o conjunta assinada por ele e pelo primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, na tarde de ter�a. Trecho do documento diz que "a parte russa considera o Brasil como um participante relevante e influente das rela��es internacionais e reafirma seu apoio � candidatura do Brasil como um merecedor e forte candidato a um assento permanente em um Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas ampliado".
O Brasil retribuiu com apoio incisivo ao pleito daquele pa�s para o ingresso na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) at� 2011, com ampla negocia��o entre os parceiros internacionais que j� integram o organismo de controle das rela��es comerciais. O acordo assinado tamb�m abre espa�o para investimentos no setor energ�tico, al�m de implantar sistema de interc�mbio de ensino para bolsistas em pesquisa cient�fica nos dois pa�ses e garantir maior coopera��o na �rea agr�cola, fortalecendo a alian�a entre os dois pa�ses.
A amplia��o das rela��es entre Brasil e R�ssia pode ser traduzida na meta estabelecida de alcan�ar nos pr�ximos anos o volume de US$ 10 bilh�es em com�rcio bilateral. Em 2010, os neg�cios comerciais entre os dois pa�ses fecharam o ano em cerca de US$ 6 bilh�es.
Na �rea cient�fica, foi acertada a coopera��o em educa��o, com a concess�o de bolsas de ensino para estudantes e pesquisadores em �reas estrat�gicas, como nanotecnologia, matem�tica e f�sica, entre outras. O memorando de entendimento estabeleceu um cronograma de 60 dias para por o acordo em pr�tica.
Tamb�m ficou definido apoio m�tuo para a cria��o do Centro de Inova��es Skolkovo, na R�ssia, e do Parque Tecnol�gico Cidade Digital, em Bras�lia. No mesmo sentido, a �rea espacial foi abordada com a coopera��o estabelecida para o aperfei�oamento do ve�culo lan�ador de sat�lites do Brasil. A tecnologia russa em redes de transmiss�o de energia foi tema de entendimento entre a Eletrobr�s e a Inter Rao EES. A R�ssia tem tecnologia mais avan�ada nesse setor, que � necess�ria aos investimentos energ�ticos brasileiros.
Outros aportes podem ser feitos por empresas russas na �rea de prospec��o e refino de petr�leo.