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Estado de Minas

Direita � favorita nas elei��es de domingo em Portugal


postado em 04/06/2011 10:42

Dois meses ap�s a ren�ncia do primeiro-ministro Jos� S�crates, os portugueses votam, sem entusiasmo, no domingo para decidir se os socialistas que deixaram o poder ou os liberais ser�o os respons�veis pela aplica��o do plano de ajuda internacional para tirar o pa�s da crise. Na �ltima semana, 25% dos eleitores se declararam indecisos, divididos entre a rejei��o a um primeiro-ministro muito impopular e o medo de uma centro-direita que prometeu ir al�m do "trio de ferro" - Uni�o Europeia (UE), Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - em mat�ria de privatiza��es e reformas do mercado de trabalho e dos servi�os p�blicos. Ao fim de quase duas semanas de campanha, o Partido Social Democrata (PSD, de centro-direita) de Pedro Passos Coelho parece ser o favorito, com 35,8% das inten��es de voto contra 32,2% para o Partido Socialista de Jos� S�crates, de acordo com as pesquisas mais recentes.

O CDS-PP, partido minorit�rio de direita que tamb�m ofereceu apoio aos "objetivos" do plano de ajuda, seguiria sendo a terceira for�a pol�tica do pa�s, permitindo assim uma maioria parlamentar ao grupo da direita. Nos �ltimos dias, Passos Coelho, de 46 anos, partiu para uma acusa��o direta na tentativa de angariar mais votos: afirmou que em caso de vit�ria socialista, Portugal poderia se ver num prazo de "seis meses" na "tr�gica" situa��o da Gr�cia. "Este governo j� fracassou", sentenciou ele, acusando S�crates de ter "mentido aos portugueses sobre o estado real do pa�s", conduzindo-o a "fal�ncia". Diferente da Irlanda e da Gr�cia, em Portugal todos os partidos - com exce��o da esquerda antiliberal, que pode sofrer um rev�s eleitoral - se comprometeram a respeitar, sem ressalvas, as condi��es do plano de resgate internacional, assinado no in�cio do m�s de maio, em troca de um empr�stimo de 78 bilh�es de euros em tr�s anos. O acordo, assinado com o FMI e a UE, permitiu a Portugal receber 12,6 bilh�es de euros para pagar cerca de sete bilh�es em d�vidas e juros que venceriam em meados de junho. Em troca, o futuro governo ter� que reduzir o d�ficit p�blico de 9,1% do PIB do ano passado para 5,9% este ano, at� chegar a 3% em 2013. Para 2011, as medidas emergenciais principais (diminui��o dos sal�rios, alta de impostos, supress�o de aux�lios sociais) j� foram aplicadas pelo governo socialista e outras est�o previstas para 2012 e 2013, desta vez recaindo sobre os aposentados e indeniza��es por desemprego. Durante a campanha, Jos� S�crates ressaltou que lutou "com todas as suas for�as" para evitar a interven��o do exterior que, de acordo com ele, poderia ter sido evitada caso a oposi��o de centro-direita n�o tivesse rejeitado, em mar�o, seu novo plano emergencial, o que o levou � ren�ncia. "Provocaram esta crise pol�tica para vir o FMI e aplicar com mais facilidade um programa ultraliberal", afirmou, acusando a centro-direita de querer "privatizar a sa�de, a educa��o e destruir o Estado social".


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