(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Strauss-Kahn pediu imunidade diplom�tica ao ser preso


postado em 17/06/2011 07:14 / atualizado em 17/06/2011 07:38

(foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP)
(foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP)


O ex-chefe do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, tentou sem sucesso alegar imunidade diplom�tica quando foi preso por tentativa de estupro contra uma camareira de hotel, informam transcri��es policiais divulgadas nessa quinta-feira.

As transcri��es, divulgadas pela procuradoria, mostram que quando Strauss-Kahn estava sendo levado pela pol�cia de seu assento na primeira classe de um voo da Air France em 14 de maio declarou: "tenho imunidade diplom�tica".

Mais tarde, quando levado para Manhattan, Strauss-Kahn recuou quando questionado se tinha algum tipo de status diplom�tico, dizendo: "n�o, n�o, n�o. N�o estou tentando usar isso, s� quero saber se preciso de um advogado".

O FMI, do qual mais tarde Strauss-Kahn renunciou do cargo de diretor-gerente, informou dias depois de sua pris�o que a imunidade n�o se aplicava ao caso, porque ele estava em Nova York para assuntos pessoais.

As transcri��es revelam uma conversa telef�nica, �s 15H42 - menos de quatro horas ap�s cometer o suposto ataque sexual- na qual Strauss-Kahn indaga a um funcion�rio do setor de objetos perdidos do hotel sobre o paradeiro de seu telefone celular.

�s 16H03, Strauss-Kahn telefonou novamente ao hotel e disse: "Quero falar com a pessoa que est� trazendo meu celular. Quando vai chegar? Estou na sala da Air France, telefone para este n�mero". �s 16H40, supostamente j� a bordo do avi�o, Strauss-Kahn perguntou ao detetive da pol�cia que o interpelou: "Voc� est� com o meu celular"?

Logo em seguida, quando os policiais pediaram a Strauss-Kahn que abandonasse o avi�o, ele perguntou: "Para que"? Cinco minutos depois, j� na porta do aparelho, o sargento Raymond DiLena disse a Strauss-Kahn: "A Pol�cia de Nova York precisa conversar com o senhor sobre um incidente em um hotel da cidade".

�s 17H00, Strauss-Kahn estava na delegacia do aeroporto, onde foi orientado a esvaziar os bolsos e colocar os objetos sobre a mesa.

Quando foi algemado, perguntou: "� mesmo preciso"? - antes de afirmar que tinha "imunidade diplom�tica". "Isto n�o est� neste passaporte, tenho um segundo passaporte (...). Posso falar com algu�m do consulado franc�s"?

A caminho de uma delegacia especializada em crimes sexuais, Strauss-Kahn disse que precisava dar um telefonema para avisar que n�o poderia participar de uma reuni�o no dia seguinte, e reclamou que as algemas estavam apertadas.

J� na delegacia, um policial perguntou se Strauss-Kahn tinha algum "status diplom�tico" e ele respondeu: "N�o, n�o, n�o. N�o estou tratando de usar isto, quero saber apenas se preciso de um advogado"?

A pena m�xima para os sete crimes que pesam sobre Strauss-Khan, entre eles tentativa de estupro e c�rcere privado, soma 74 anos e tr�s meses de pris�o, segundo a Promotoria.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)