(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Promotores descobrem arma��o contra Strauss-Kahn


postado em 01/07/2011 07:33

Strauss-Kahn renunciou a seu cargo no FMI poucos dias depois de sua prisão(foto: AFP PHOTO / POOL / Allan TANNENBAUM / FILES )
Strauss-Kahn renunciou a seu cargo no FMI poucos dias depois de sua pris�o (foto: AFP PHOTO / POOL / Allan TANNENBAUM / FILES )


A a��o penal contra o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauus-Kahn, acusado de agress�o sexual, est� a ponto de cair, ap�s a promotoria descobrir que a suposta v�tima mentiu sobre o incidente, revela neste s�bado o jornal New York Times. Segundo o jornal, os promotores duvidam do testemunho da suposta v�tima de Strauss-Kahn e consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York.

Foi apurado que algumas pessoas fizeram dep�sitos em dinheiro - que somaram 100 mil d�lares - na conta banc�ria da suposta v�tima nos �ltimos dois anos, e os promotores teriam conversas gravadas da camareira com indiv�duos sobre o pagamento pela acusa��o de agress�o sexual, destaca o jornal. A pol�cia descobriu ainda supostos v�nculos da v�tima, uma guineana de 32 anos, com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tr�fico de drogas. A mulher tamb�m teria mentido para obter seu visto de permen�ncia nos Estados Unidos.

Segundo New York Times, deve haver um giro extraordin�rio no caso e o ex-diretor-gerente do FMI pode ser, inclusive, libertado de sua pris�o domiciliar diante das novas evid�ncias. Os promotores provavelmente dir�o nesta sexta-feira, quando Strauss-Kahn comparecer a uma audi�ncia antecipada, que "o caso tem problemas", revela o jornal. "� um desastre, um desastre para ambas as partes", disse um funcion�rio ao jornal.

Strauss-Kahn, de nacionalidade francesa, sempre negou as acusa��es de estupro e agress�o sexual contra a camareira, que alegou ter sido atacada quando trabalhava em um hotel de Manhattan.

Ap�s ser detido em um avi�o quando se preparava para voltar � Fran�a, DSK passou duas noites em uma delegacia do Harlem e quatro na pris�o de Rikers Island, antes de conseguir se mudar para pris�o domiciliar em um luxuoso apartamento de Manhattan, depois de pagar uma fian�a de 1 milh�o de d�lares.

Al�m de pagar esse montante milion�rio, o ex-diretor do FMI foi obrigado a usar uma tornozeleira eletr�nica, restringir-se a um regime de sa�das e visitas muito r�gido e entregar todos seus documentos de viagem. A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, foi eleita na ter�a-feira como sua substituta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)