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Estado de Minas

Acusa��es de estupro nos EUA contra o ex-chefe do FMI dever�o ser arquivadas


postado em 05/07/2011 10:32 / atualizado em 05/07/2011 10:50

Nessa sexta-feira, DSK foi colocado em liberdade da prisão domiciliar depois que a promotoria colocou em dúvida a credibilidade da vítima(foto: REUTERS/Lucas Jackson/Files)
Nessa sexta-feira, DSK foi colocado em liberdade da pris�o domiciliar depois que a promotoria colocou em d�vida a credibilidade da v�tima (foto: REUTERS/Lucas Jackson/Files)


A promotoria de Nova York vai arquivar nas pr�ximas semanas todas as acusa��es de agress�o sexual contra o ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, por causa das d�vidas que pesam sobre a credibilidade da autora da a��o, informou nesta ter�a-feira o jornal New York Post. "Todos sabemos que este caso n�o � sustent�vel", indicou uma fonte ligada � investiga��o e citada pelo jornal.

Segundo a fonte, o arquivamento dever� ser anunciado na pr�xima audi�ncia de Strauss-Kahn, prevista para dentro de duas semanas, ou mesmo at� antes. "A credibilidade (da autora da a��o) � t�o ruim que sabemos que n�o podermos fundamentar um caso com ela", acrescentou a fonte, referindo-se � camareira do hotel oriunda da Guin� e que acusou Strauss-Kahn de tentar estupr�-la quando ela foi limpar a su�te do hotel Sofitel de Nova York no dia 14 de maio.

Al�m disso, segundo os especialistas da �rea jur�dica, as acusa��es de agress�o sexual na Fran�a contra Strauss-Kahn, ter�o pouco ou nenhum efeito em seu julgamento em Nova York.

A jornalista francesa Tristan Banon, de 32 anos, anunciou na segunda-feira que processar� Strauss-Kahn por tentativa de estupro h� oito anos, e o ex-diretor-gerente do FMI reagiu amea�ando apresentar uma queixa contra sua acusadora por den�ncia caluniosa.

Mas � pouco prov�vel que estes procedimentos afetam o julgamento de Strauss-Kahn em Nova York, onde foi libertado na sexta-feira depois que os promotores levantaram d�vidas sobre a credibilidade da camareira que o acusou de agress�o sexual. "O processo da sra. Banon provavelmente n�o vai mudar nada. A promotoria n�o pode utiliz�-lo", explicou Matthew Galluzzo, ex-promotor de crimes sexuais de Nova York.

Galluzzo e outros especialistas afirmam que a lei americana faz com que seja muito dif�cil apresentar o caso franc�s como prova contra Strauss-Kahn. "A lei americana � muito restritiva sobre o uso de outros delitos ou faltas como prova em um caso penal", explicou Ian Weinstein, professor de Direito da Universidade Fordham, de Nova York.

Strauss-Kahn indicou que apresentar� por meio de seus advogados franceses uma a��o na justi�a por den�ncia caluniosa contra a jornalista Tristane Banon, alegando que os fatos que ela menciona s�o "imagin�rios".

A jornalista e escritora Tristane Banon, de 31 anos, anunciou que vai processar Strauss-Kahn por uma tentativa de estupro ocorrida em 2002.

O ex-diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi detido em 14 de maio, em Nova York, e indiciado por agress�o sexual e tentativa de estupro de uma camareira de hotel.

Na sexta-feira passada, foi colocado em liberdade da pris�o domiciliar depois que a promotoria colocou em d�vida a credibilidade da v�tima.

Em 16 de maio passado, o advogado de Tristane Banon anunciou que sua cliente tinha pensado em processar o dirigente franc�s, mas quatro dias depois indicou que esta decis�o ficara "reservada para mais tarde".

Tristane Banon assegurou, em fevereiro de 2007, em um programa de televis�o que, em 2002, havia sido agredida sexualmente por Strauss-Kahn.


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