O presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alem�, Angela Merkel, reconheceram diante do novo chefe de governo italiano, Mario Monti, que "a queda da It�lia provocar�, inevitavelmente, o fim do euro", indicou nesta sexta-feira em um comunicado do governo italiano. Os tr�s l�deres europeus se reuniram na quinta-feira em Estrasburgo (Fran�a) em uma minic�pula para analisar a grave crise econ�mica que aflige a Europa.
O presidente franc�s e a chanceler alem� "confirmaram seu apoio � It�lia e garantiram que est�o conscientes de que uma queda da It�lia provocar�, inevitavelmente, o fim do euro", o que causar� "uma interrup��o do processo de integra��o europeia com consequ�ncias imprevis�veis", indica a nota. No comunicado, os l�deres ressaltam que a reuni�o "foi marcada pelas calorosas boas-vindas" ao novo chefe de governo italiano e por "uma expl�cita satisfa��o pela renovada participa��o italiana". Os mercados consideraram decepcionante a minic�pula, j� que a Alemanha, principal economia europeia, manteve-se intransigente em sua rejei��o em ampliar as compet�ncias do Banco Central Europeu (BCE) para que compre muito mais d�vida de pa�ses do bloco amea�ados pela crise, como a It�lia, para contribuir a reduzir os juros exigidos. J� o vice-presidente da Comiss�o Europeia, Olli Rehn, compareceu nesta sexta-feira em Roma ao Parlamento para advertir que "a �nica solu��o" para sair da crise � "reduzir a d�vida" e impulsionar "as reformas estruturais para o crescimento". Rehn, que se reunir� com Monti nesta sexta-feira para analisar as "medidas anticrise" que o governo italiano quer adotar, considera que o pacote deve garantir tamb�m "a igualdade social", tal como prometeu Monti ao assumir o cargo.