Cristina Kirchner faz homenagem a subsecret�rio morto

O subsecret�rio de Com�rcio Exterior da Argentina Iv�n Heyn, cujo corpo foi encontrado nessa quarta-feira, durante a realiza��o da C�pula do Mercosul, foi homenageado pela presidente Cristina Kirchner, durante solenidade na periferia de Buenos Aires, nesta quarta-feira. Em sua primeira declara��o p�blica sobre a morte de um dos integrantes de sua comitiva, Cristina o recordou como "um jovem militante e economista popular e brilhante". Visivelmente emocionada, Cristina relatou como recebeu a tr�gica not�cia e contou algumas passagens da hist�ria familiar do economista que tinha 34 anos.

"Ontem foi um dia muito dif�cil para mim. Senti que ficava sem ar... Ele tinha a idade do meu filho", desabafou a presidente. "Em 2001 (ano da pior crise Argentina), ele deixou de pertencer � classe m�dia alta para ser um garoto que teve que ir � luta para ganhar a vida", disse Cristina, referindo-se ao pai de Heyn cuja empresa entrou em fal�ncia e a fam�lia teve que imigrar para a Espanha. Por�m, Heyn "decidiu ficar no seu pa�s e continuar seus estudos. Fazia pulseirinhas para pagar a pens�o onde vivia e os estudos", contou ela. Cristina chorou e com a voz embargada, leu um trecho de uma reportagem publicada na imprensa local, na qual destacava a honestidade de Heyn como funcion�rio p�blico. Quando entrou em fal�ncia, h� exatamente 10 anos, o pai de Heyn tentou suic�dio, segundo havia contado em uma entrevista ao jornal La Naci�n. O corpo de Heyn foi encontrado enforcado no quarto em que se hospedava em um luxuoso hotel de Montevid�u, onde a delega��o argentina costuma ficar hospedada. A not�cia paralisou a reuni�o de C�pula dos Presidentes dos pa�ses do Mercosul, provocando um atraso nas decis�es, que s� foram anunciadas por volta das 22 horas. Heyn, que havia sido nomeado para o mais alto cargo de sua carreira h� apenas 10 dias, teria se "suicidado, enforcando-se com um cinto pendurado em um cabide do guarda-roupas". As investiga��es policiais afirmam que "n�o h� sinais de viol�ncia" e que os resultados da per�cia "s�o normais". Por�m, segundo o jornal uruguaio El Observador, o juiz Homero de Costa disse que as investiga��es ainda n�o descartaram se foi um suic�dio ou "morte acidental".