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Estado de Minas

Inc�ndio comprometeu 40% do programa ant�rtico brasileiro, diz pesquisador


postado em 26/02/2012 13:34 / atualizado em 26/02/2012 13:38

Rio de Janeiro – O inc�ndio que destruiu nesse s�bado a Esta��o Ant�rtica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, comprometeu 40% do programa ant�rtico brasileiro. A avalia��o � do diretor do Centro Polar e Clim�tico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Sim�es, que j� esteve 19 vezes no continente gelado, das quais cinco em Comandante Ferraz.

“Foram afetadas principalmente as �reas de bioci�ncia, algumas pesquisas sobre qu�mica atmosf�rica, de monitoramento ambiental, principalmente sobre o impacto da atividade humana naquela regi�o do planeta. Infelizmente, isso tamb�m representou uma perda enorme em termos de equipamentos. Ainda n�o podemos estimar, mas ultrapassa a casa da dezena de milh�es de d�lares”, lamenta o pesquisador.

Segundo Sim�es, no entanto, o programa ant�rtico continuar� funcionando porque a Comandante Ferraz, apesar de concentrar uma parte importante das pesquisas brasileiras, n�o era a �nica esta��o cient�fica brasileira. Ele explica que, pelo menos metade dos pesquisadores, trabalha em navios de pesquisa ou em acampamentos isolados na Ant�rtica.

Al�m disso, Sim�es conta que, em janeiro deste ano, foi inaugurado um m�dulo de pesquisa no pr�prio continente ant�rtico, chamado de Criosfera 1, localizado a 2.500 quil�metros ao sul de Comandante Ferraz, que est� concentrando importantes pesquisas brasileiras. Segundo a Academia Brasileira de Ci�ncias, essa � a esta��o de pesquisas latinoamericana mais pr�xima do P�lo Sul.

“� um m�dulo totalmente automatizado, que coleta dados meteorol�gicas, de qu�mica atmosf�rica, inclusive di�xido de carbono, e outros estudos. Essa expedi��o [de instala��o do m�dulo] foi liderada por mim, com pesquisadores de sete institui��es nacionais, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro”, disse.

De acordo com o pesquisador, a reconstru��o da Esta��o Comandante Ferraz demorar�, pelo menos, dois anos, em consequencia das condi��es geogr�ficas da Ilha Rei George. “O processo de reconstru��o, para voltar ao n�vel em que estava, demorar� de dois a tr�s anos. A log�stica � muito dif�cil e s� podemos construir durante o ver�o ant�rtico. E o inverno j� est� chegando”, disse.


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