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Estado de Minas

Direita pr�-euro vence e prop�e governo de "uni�o nacional" na Gr�cia


postado em 17/06/2012 16:53 / atualizado em 17/06/2012 17:13

Antonis Samaras, líder do bloco de dieita, comemora vitória nas eleições gregas(foto: John Kolesidis/Reuters)
Antonis Samaras, l�der do bloco de dieita, comemora vit�ria nas elei��es gregas (foto: John Kolesidis/Reuters)
O partido de direita Nova Democracia (pr�-euro) venceu as elei��es legislativas deste domingo, na Gr�cia, e prop�e ao socialista Pasok um "governo de uni�o nacional" para sair da crise econ�mica.

Segundo proje��es do minist�rio do Interior baseadas em 18% dos votos apurados, a Nova Democracia obteve 29,5% dos votos, o que lhe garante 128 das 300 cadeiras do Parlamento, contra 27,1% para a esquerda radical Syriza (72 cadeiras). Os socialistas do Pasok aparecem na terceira posi��o, com 12,3% dos votos (33 cadeiras).

A dirigente da direita Dora Bakoyannis proclamou a vit�ria da Nova Democracia: "somos o primeiro e chegou a hora de formar um governo de uni�o nacional para sair da crise".

A Nova Democracia afirma ser o "fiador" da perman�ncia da Gr�cia na zona do euro, mas quer "renegociar" o memorando do plano de ajuste acertado com Uni�o Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monet�rio Internacional (FMI).

O memorando permitiu ao pa�s obter um socorro financeiro para evitar a fal�ncia.

O ministro alem�o das Rela��es Exteriores, Guido Westerwelle, reagiu aos resultados afirmando que seu pa�s est� disposto a discutir os prazos necess�rios para a aplica��o das reformas na Gr�cia.

"N�o deve haver mudan�a substancial nos compromissos" assumidos pela Gr�cia com seu programa de reformas, mas "posso imaginar, sem problemas, uma negocia��o sobre novos prazos".

Para justificar esta flexibilidade, o ministro destacou que a Gr�cia viveu "uma paralisia pol�tica nas �ltimas semanas devido �s elei��es". "Os cidad�os comuns n�o podem ser punidos, especialmente porque j� suportaram cortes dr�sticos".

"Estamos dispostos a assumir a solidariedade na Europa, mas n�o podemos aceitar a anula��o dos compromissos assumidos".

At� o momento, Berlim se manteve inflex�vel sobre o programa de reformas negociado por Atenas com a Uni�o Europeia e o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) em troca do socorro financeiro, tanto em rela��o ao conte�do quanto aos prazos decretados.

As elei��es deste domingo foram polarizadas entre a Nova Democracia, cujo l�der Antonis Samaras promete "sair da crise, mas n�o do euro", e a esquerda radical Syriza, de Alexis Tsipras, que exige a renegocia��o do pacto de austeridade, ap�s defender seu abandono total.


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