
"N�o somos uma col�nia brit�nica!", gritavam, com sotaque espanhol, uma dezena de equatorianos, em frente � embaixada. Eles agitavam a bandeira de um improvisado Movimento Equador Reino Unido, e exibiam uma fotografia de Assange.
"Viemos apoiar o senhor Julian e o presidente Correa. Pessoalmente, acredito que o Equador tomou uma boa decis�o", disse a jovem Patricia. "Olha, olha isso! Estamos todos com ele!", exclamou, apontando para os colegas, equatorianos que vivem no Reino Unido.
"No Equador, o sentimento � o mesmo, e n�o apenas no Equador, mas tamb�m na Col�mbia, Bol�via, Peru, Argentina e em toda a Am�rica do Sul, toda a Am�rica Latina. N�o � um pa�s, somos todos, unidos", afirmou a jovem, enquanto os colegas gritavam "Libertem Assange!"
O australiano, 41, conhece a dimens�o internacional de seu caso, e, em seu breve discurso na sacada, agradeceu a v�rios pa�ses da Am�rica Latina, enquanto seus simpatizantes vibravam cada vez que um deles era mencionado.
Helic�pteros e jornalistas Assange, um "ciberguerreiro" da liberdade de express�o que se tornou um pesadelo para Washington desde que come�ou a publicar centenas de milhares de documentos secretos sobre as guerras no Iraque e Afeganist�o, soube se cercar de manifestantes de todo tipo de movimento.
Uma amostra disso era a variedade de pessoas que aguardavam a sua apari��o, entre elas homens e mulheres de todas as idades, alguns vestindo camisetas pedindo a liberta��o da banda Pussy Riot ou m�scaras do movimento Anonymous.