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Estado de Minas

Emiss�rio chega � S�ria em meio � viol�ncia


postado em 13/09/2012 19:42

O novo emiss�rio internacional Lakhdar Brahimi iniciou nesta quinta-feira sua primeira visita � S�ria, ressaltando que a crise no pa�s se agravou, ap�s 18 meses de um conflito devastador.

Nesta quinta-feira, 57 pessoas, entre elas 36 civis, morreram v�timas da viol�ncia, segundo um levantamento provis�rio do Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH), que relatou bombardeios a redutos rebeldes e intensos combates, principalmente em Aleppo, onde os insurgentes avan�aram para o centro da cidade.

Em sua chegada ao aeroporto de Damasco, Brahimi, que assumiu o cargo em 1º de setembro ap�s a ren�ncia de Kofi Annan, considerou que a crise na S�ria � s�ria, acrescentando: "acredito que tenha se agravado", de acordo com declara��es publicadas pela ag�ncia oficial Sana.

"Acredito que todo mundo concorda sobre a necessidade de acabar com o derramamento de sangue (...) e n�s esperamos conseguir" isso nesta miss�o, declarou.

Durante sua visita, o emiss�rio deve se reunir com o presidente Bashar al-Assad.

Ele ainda tem um encontro �s 18h30 (12h30 de Bras�lia) com o chefe da diplomacia Walid Mouallem, e com membros da oposi��o interna, tolerada pelo regime, segundo seu porta-voz, Ahmad Fawzi.

"Estamos confiantes: Brahimi est� prestes a compreender o desenvolvimento (da crise) e como resolver os problemas, apesar das complica��es", afirmou o vice-ministro s�rio das Rela��es Exteriores, Meqdad Faisal, acolhendo o Brahimi em um hotel em Damasco.

"Estamos otimistas e desejamos todo o sucesso ao Sr. Brahimi", acrescentou a autoridade s�ria.

Batalha em Midane No terreno, em Aleppo (norte), palco de uma batalha estrat�gica h� semanas, os rebeldes, que unificaram suas for�as militares na metr�pole, mant�m forte resist�ncia, apesar dos bombardeios incessantes de seus redutos pelo Ex�rcito.

No in�cio da tarde, helic�pteros de combate metralharam alguns bairros, disparando a partir de posi��es fora do alcance das armas do Ex�rcito S�rio Livre (ESL, rebeldes), de acordo com um correspondente da AFP no local.

Segundo moradores, os insurgentes avan�aram no bairro de Midane, uma �rea estrat�gica do centro que d� acesso � pra�a principal da segunda maior cidade da S�ria.

De acordo com essas pessoas, uma batalha feroz entre rebeldes e soldados ocorreu nas imedia��es de duas delegacias de pol�cia. Os insurgentes assumiram o controle do bairro durante a madrugada, antes que o Ex�rcito as retomassem. Os rebeldes, em seguida, conseguiram recuperar a �rea, enquanto o Ex�rcito mobilizava suas for�as para tentar expuls�-los. No momento, nem o Ex�rcito nem os rebeldes controlam a �rea.

Um ataque a�reo tamb�m matou 11 pessoas em um bairro da metr�pole. O OSDH divulgou um v�deo onde � poss�vel ver corpos ensanguentados e alguns carbonizados.

Em outra grande frente, em Damasco e seus arredores, os bombardeios e os combates n�o d�o tr�gua param em bols�es de resist�ncia rebeldes.

Em Sayeda Zeinab, sete pessoas, que eram membros de comit�s populares pr�-regime, foram mortas em combate e por foguetes que ca�ram a algumas centenas de metros de um mausol�u venerado pelos xiitas. V�rias localidades pr�ximas � capital tamb�m foram severamente bombardeadas.

"Regime condenado", de acordo com Londres Apesar da viol�ncia incessante, o regime do presidente Assad est� "condenado", considerou o ministro brit�nico das Rela��es Exteriores, William Hague, em visita a Bagd�.

"Tantos crimes foram cometidos, que (este regime) n�o deve sobreviver", avaliou.

No entanto, n�o h� ind�cios que indiquem uma solu��o pr�xima para o conflito, em particular por causa das diverg�ncias que persistem dentro do Conselho de Seguran�a da ONU.

O presidente eg�pcio, Mohamed Mursi, reafirmou que Assad deve deixar o poder porque "n�o h� lugar para um presidente que mata seu povo".

No momento em que os rebeldes pedem � comunidade internacional o fornecimento de armas, o ministro franc�s da Defesa, Jean-Yves Le Drian, afirmou que "a Fran�a n�o fornece e n�o fornecer� armas � oposi��o s�ria".

Ele tamb�m considerou irrealista a cria��o de "zonas de exclus�o a�rea" total ou em parte da S�ria, como exigem os opositores s�rios. "Uma 'no fly zone' (...) significa a mobiliza��o de tantos meios que entramos em uma situa��o de guerra", disse.

O ministro brit�nico da Defesa, Philip Hammond, descartou novamente na quarta-feira uma interven��o militar ocidental na aus�ncia de um acordo com R�ssia e China, aliados do regime de Assad, que t�m bloqueado a��es na ONU.

Desde mar�o de 2011, o conflito j� deixou mais de 27 mil mortos, a maioria civis, de acordo com o OSDH. Al�m disso, dezenas de milhares de pessoas fugiram para pa�ses vizinhos. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), o n�mero de refugiados registrados ultrapassou 250 mil pessoas.


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