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Estado de Minas

Cabul e Jacarta se unem �s violentas manifesta��es contra filme anti-Isl�


postado em 17/09/2012 10:37

 

Afeganist�o e Indon�sia tiveram nesta segunda-feira seus primeiros protestos violentos, com centenas de manifestantes enfrentando a pol�cia com pedras e aos gritos de "Morte � Am�rica", em resposta ao filme anti-Isl� que desatou uma onda de revolta no mundo mu�ulmano.

Estes epis�dios de viol�ncia s�o os mais recentes exemplos da f�ria contra o filme anti-Isl� produzido nos Estados Unidos e difundido no YouTube, que ocasionou na semana passada manifesta��es contra s�mbolos americanos, incluindo embaixadas, em pelo menos 20 pa�ses, deixando um saldo de 18 pessoas mortas at� o momento.

Nesta segunda-feira, em Cabul, mais de mil afeg�os protestaram e queimaram carros da pol�cia na estrada para Jalalabad, informou � AFP Mohammad Ayub Salangi, chefe de pol�cia. Entre 40 e 50 policiais ficaram levemente feridos, ao serem atingidos por pedras e paus, disse Salangi, que tamb�m sofreu ferimentos leves.

Um policial, que se identificou apenas como Hafiz, afirmou que os manifestantes tamb�m atiraram pedras em Camp Phoenix, uma base militar dos Estados Unidos na capital.

Em Jacarta, manifestantes jogaram bombas incendi�rias e enfrentaram a pol�cia indon�sia em frente � embaixada americana, gritando "Estados Unidos, v�o para o inferno!" no primeiro protesto violento contra o filme "A inoc�ncia dos mu�ulmanos" no pa�s mais populoso do mundo mu�ulmano.

O porta-voz da pol�cia, Rikwanto, disse que as for�as de seguran�a recorreram ao uso de g�s lacrimog�neo, canh�es de �gua e tiros de advert�ncia, mas n�o indicou se foram disparados balas reais.

Muitos manifestantes eram partid�rios de grupos radicais islamitas e usavam o mesmo traje branco mu�ulmano, disse um jornalista da AFP. No Paquist�o, centenas de estudantes queimaram bandeiras americanas e gritaram slogans antiamericanos na cidade de Peshawar (noroeste). No distrito de Dir Uper, um manifestante foi morto e dois ficaram feridos em um tiroteio com a pol�cia.

Ap�s o recebimento de queixas, o Google bloqueou o acesso ao v�deo no Egito, �ndia, Indon�sia, L�bia e agora na Mal�sia, enquanto o governo restringiu o acesso ao YouTube no Afeganist�o.

Na v�spera, o chefe do movimento xiita liban�s Hezbollah, Hassan Nasrallah, pediu uma semana de protestos no L�bano.

Nasrallah descreveu o filme como "o pior ataque contra o Isl�" e chamou "o mundo inteiro a mostrar sua raiva e seus gritos, na segunda-feira e nos dias seguintes", em um discurso transmitido pela Al-Manar, a TV do Hezbollah.

A Al-Qaeda na Pen�nsula Ar�bica tamb�m convocou ataques contra miss�es diplom�ticas dos Estados Unidos no Oriente M�dio e na �frica, e contra os interesses americanos no Ocidente.

Centenas de estudantes se reuniram nesta segunda-feira no I�men, onde pediram a expuls�o do embaixador americano, convocaram um boicote de produtos americanos e condenaram a presen�a de marines para proteger a embaixada, disse um jornalista da AFP.

Enquanto isso, cerca de 3.000 filipinos mu�ulmanos reunidos na pra�a da cidade Marawi, no sul das Filipinas, queimaram bandeiras americanas e israelenses para expressar sua raiva contra o filme anti-isl�.

Os Estados Unidos retiraram do Sud�o e de T�nis seus diplomatas e recomendaram a seus cidad�os para n�o viajar a estes dois pa�ses.


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