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Estado de Minas

Governo lan�a em sua aus�ncia o novo mandato de Ch�vez


postado em 10/01/2013 12:02

Com Hugo Ch�vez se tratando em Cuba h� um m�s, o governo venezuelano inicia nesta quinta-feira seu terceiro mandato presidencial com uma grande concentra��o popular na presen�a de presidentes latino-americanos, no dia em que o governante deveria tomar posse diante da Assembleia Nacional. A cerim�nia poder� transcorrer em um ambiente tranquilo, depois de ter sido resolvida uma amarga controv�rsia constitucional com a decis�o do Supremo Tribunal de Justi�a (TSJ) de que Ch�vez n�o deve ser substitu�do e que seu governo continua em fun��es, o que foi aceito pelo l�der da oposi��o, Henrique Capriles.

"� um dia hist�rico, porque come�a o mandato do presidente Ch�vez 2013-2019", afirmou o vice-presidente Nicol�s Maduro ao convocar o povo venezuelano a se reunir nesta quinta-feira diante do pal�cio de Miraflores, sede do governo, na presen�a dos presidentes da Bol�via, Evo Morales, do Uruguai, Jos� Mujica, e da Nicar�gua, Daniel Ortega. Ap�s a decis�o do TSJ, Maduro seguir� exercendo a presid�ncia com os poderes limitados transferidos h� um m�s por Ch�vez, que o designou ent�o como seu herdeiro pol�tico. Pela televis�o, imprensa escrita ou Twitter, o governismo convocou seus seguidores a se reunirem em massa diante do pal�cio de Miraflores, sede do executivo, onde, segundo o presidente da Assembleia Nacional e n�mero dois do governante PSUV, Diosdado Cabello, "o povo ser� investido como Presidente". "#Euestoucomchaves, por isso estou me arrumando para ir #pamiraflores... Viiiiivaaaa @chavezcandanga", escreveu @nesti23 no Twitter. Ch�vez conta com uma permiss�o ilimitada da Assembleia Nacional, de maioria governista, para se ausentar do pa�s "por todo o tempo que precisar para cuidar de sua doen�a" e o TSJ rejeitou que seja preciso declarar a "falta tempor�ria" do presidente - como exigia a oposi��o - que depois de seis meses de aus�ncia conduziria a novas elei��es. Capriles aceitou a decis�o do TSJ, embora tenha afirmado que era uma "resposta a um interesse pol�tico", e convocou Maduro a "assumir a responsabilidade do cargo que ocupa e governar", depois de indicar que o executivo est� paralisado. Governador reeleito em dezembro do populoso estado de Miranda (norte) e que no dia 7 de outubro perdeu as elei��es para o presidente por 11 pontos, descartou convocar nesta quinta-feira a oposi��o a uma manifesta��o paralela. "N�o estamos aqui buscando nenhum confronto nem colocando os venezuelanos para brigar uns com os outros", disse Capriles, e acrescentou que seu "principal objetivo � ter um pa�s melhor". Com um "Hasta la vida siempre!", o presidente se despediu h� um m�s dos venezuelanos ao partir para Cuba para realizar uma quarta opera��o contra um c�ncer. Desde ent�o, Ch�vez, que durante 14 anos de governo teve uma presen�a quase di�ria nas telas de televis�o, n�o foi visto ou ouvido por seus compatriotas. Seu estado � "estacion�rio", depois de ter sofrido uma insufici�ncia respirat�ria provocada por uma severa infec��o pulmonar, segundo o �ltimo boletim divulgado na segunda-feira pelo governo. Maduro, que classificou a decis�o do TSJ de "veraz, apegada �s leis da Rep�blica", indicou que conversou por telefone com a presidente Dilma Rousseff, que n�o participar� da cerim�nia em Miraflores. Segundo Maduro, Dilma ratificou "toda a sua confian�a no desenvolvimento da democracia venezuelana", depois da divulga��o da senten�a do STJ. "Estamos muito felizes" com a decis�o do Tribunal "que leva paz, tranquilidade e sossego a todo o povo da Venezuela", afirmou, por sua vez, o chefe do Comando Estrat�gico Operacional das For�as Armadas, Wilmer Barrientos. Barrientos informou na quarta-feira que o ex�rcito refor�ou os postos fronteiros para atingir "esta sensa��o de paz que o povo venezuelano exige".


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