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Estado de Minas

Cientista pol�tico descarta risco de inseguran�a ou caos na Venezuela


postado em 06/03/2013 14:44

O futuro presidente da Venezuela ter� que ser escolhido por uma nova elei��o, que ocorrer� nos pr�ximos 30 dias. Apesar disso, o cientista pol�tico especialista em Am�rica Latina Emir Sader, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), n�o v� qualquer risco de “inseguran�a, incerteza ou caos” no pa�s vizinho.

Sader aposta na elei��o de Nicol�s Maduro, o vice-presidente que assumiu interinamente o comando do pa�s com a incapacita��o e a consequente morte de Hugo Ch�vez. De acordo com o cientista pol�tico, o chavismo j� havia demonstrado for�a nas elei��es presidenciais, que reelegeram Ch�vez, e estaduais, que garantiram o comando de 20 dos 23 estados venezuelanos a aliados do ex-presidente. Ambas ocorreram no ano passado.

O clima de como��o nacional ap�s a morte de Ch�vez deve contribuir ainda mais para uma vit�ria de Maduro. “Claro que vai faltar o l�der, o carisma e a capacidade de lideran�a popular. Mas ele [Maduro] ser� eleito e governar� por seis anos. Portanto, haver� a maior continuidade poss�vel”, disse Sader, ressaltando que n�o v� possibilidade de racha no comando do chavismo. “Nada indica [que haver� um racha no chavismo]. A decis�o do Ch�vez foi muito clara sobre a continuidade.”

De acordo com Sader, o grande legado de Ch�vez foi ter reduzido a mis�ria no pa�s. “A Venezuela era um caso escandaloso. Um pa�s petroleiro, que tinha n�veis de mis�ria brutais. Ch�vez conseguiu dar uma volta nisso e mudou a fisionomia social do pa�s. Segundo, ele privilegiou a integra��o regional [da Am�rica Latina] e n�o com os Estados Unidos. Terceiro, ele recuperou a PDVSA [Petr�leos de Venezuela], que era um empresa estatal, mas na pr�tica, privatizada, para utiliz�-la para pol�ticas sociais e processos de solidariedade latino-americana”, disse.

No entanto, o cientista pol�tico diz que o presidente, que ficou quase 14 anos no poder, n�o conseguiu lidar com a viol�ncia. “� um problema da Am�rica Latina e que na Venezuela tamb�m � agudo. A quest�o da viol�ncia urbana fica pendente ainda para ser resolvido.”


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