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Estado de Minas

Morte de Ch�vez desperta reflex�o sobre vulnerabilidade econ�mica da Venezuela


postado em 06/03/2013 17:03

Analistas econ�micos avaliam que a morte do presidente da Venezuela, Hugo Ch�vez, tem um sentido mais de cunho ideol�gico pelo desaparecimento da figura carism�tica de um representante de posi��o esquerdista do que do ponto de vista pr�tico sobre a economia tanto daquele pa�s quanto das demais na��es da Am�rica Latina.

Caso se confirme o nome do atual vice-presidente, Nicol�s Maduro, nas elei��es como o prov�vel sucessor na presid�ncia, deve ser mantida “ a pol�tica chavista ou bolivariana oposta ao neoliberalismo”, disse o economista Samy Dana, da Funda��o Getulio Vargas (FGV). Se a oposi��o ganhar, ele acredita que a tend�ncia � uma abertura maior nas parcerias bilaterais e multilaterais no mundo dos neg�cios, por�m, em processo lento.


Por enquanto, no entanto, o economista diz ser muito cedo para tra�ar um cen�rio futuro sobre os efeitos da morte de Hugo Ch�vez. O fato, na opini�o dele, abre espa�o para reflex�o sobre a vulnerabilidade existente em torno da forte depend�ncia do petr�leo, recurso natural que responde por 96% das exporta��es daquele pa�s.

Dana disse que o produto est� sujeito �s oscila��es do mercado internacional e, como no passado as cota��es estavam em alta, o Produto Interno Bruto (PIB - soma das riquezas geradas no pa�s) da Venezuela teve expans�o de 6%.

O economista reconhece que apesar de gerar pol�mica pela sua natureza centralizadora, a condu��o econ�mica do governo de Hugo Ch�vez conseguiu resultados promissores como a redu��o da pobreza e o aumento do PIB per capita de US$ 8,2 mil para US$ 13,2 mil. Para ele h� um desafio a ser enfrentado que � a infla��o elevada e a car�ncia de produtos aliment�cios para garantir o abastecimento interno. Mais da metade do consumo de alimentos s�o importados.

Para o professor Carlos Honorato, da Funda��o Instituto de Administra��o (FIA), com ado��o da postura “de promover uma revolu��o socialista diferente no s�culo 21, Hugo Ch�vez obteve alguns ganhos sociais, mas fragilizou demais a economia que tem que ser mais aberta".

Com base em dados do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), o economista disse que a infla��o daquele pa�s � a mais alta da regi�o, tendo atingido, no ano passado, 26,3%. O endividamento alcan�a quase 50% do PIB.

“A influ�ncia de Ch�vez na Am�rica Latina � mais ideol�gica do que econ�mica”, diz Honorato. Na avalia��o dele, as atuais parcerias mantidas pelo governo venezuelano n�o devem se sustentar por longo tempo por n�o trazerem grandes retornos, pois incluem expressivos subs�dios como, por exemplo, no caso da rela��o com Cuba.

O economista acredita que a como��o popular deve influenciar para que Maduro venha a assumir a presid�ncia, por�m, “ele [o atual vice] ter� o desafio de manter a revolu��o bolivariana ao mesmo tempo em que, necessariamente, ter� de fazer ajustes na economia”.

No que se refere ao Brasil, Honorato disse que a morte de Chaves n�o tem grande impacto sobre as rela��es comerciais, porque a proximidade da presidenta Dilma Rousseff � menor do que a mantida pelo ex-presidente Luiz Ign�cio Lula da Silva.


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