O ministro do Interior do Egito, Mohamed Ibrahim, que na semana passada autorizou as for�as de seguran�a do pa�s a utilizarem muni��o real contra a popula��o, anunciou hoje a proibi��o dos apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi de permanecerem nas ruas no Cairo, capital do pa�s. De acordo com comunicado divulgado por Ibrahim, os grupos "praticam atos ilegais".
Neste domingo, um representante do Ex�rcito deu declara��es, pela primeira vez, sobre a repress�o aos protestos que matou centenas de pessoas e foi condenada pela comunidade internacional. O general Abdel Fattah Al Sisi disse as For�as Armadas "respeitam a vontade do povo, mas n�o v�o se vergar ante a viol�ncia". “N�o vamos nos manter em sil�ncio ante a destrui��o do pa�s”, declarou o general Al Sisi, em discurso perante as chefias das for�as de seguran�a. Ele disse ainda que sua mensagem aos apoiadores de Mursi � que h� lugar para todos e pediu ajuda deles para reconstruir o caminho democr�tico.
Os conflitos no Egito come�aram ap�s a deposi��o do presidente Mohamed Mursi, primeiro a ser eleito democraticamente, em fun��o da queda do regime ditatorial de Hosni Mubarak. Mursi foi retirado do posto no m�s passado pelo Ex�rcito, que instituiu um governo interino. A Irmandade Mu�ulmana, partido do presidente deposto, pede seu retorno imediato ao poder. Os confrontos entre os apoiadores de Mursi e as for�as de seguran�a, iniciados na quarta-feira (14), deixaram mais de 750 mortos. A maioria deles