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Estado de Minas

Mandela marcou a hist�ria ao unir brancos e negros na �frica do Sul

De uma fam�lia sul-africana nobre, do povo thembu, Mandela ficou 27 anos preso em decorr�ncia de sua luta em favor da igualdade racial, da liberdade e da democracia


postado em 05/12/2013 19:59 / atualizado em 05/12/2013 20:31

Mandela estava internado desde junho deste ano em Pretoria(foto: Walter Dhaladhla DHLADHLA)
Mandela estava internado desde junho deste ano em Pretoria (foto: Walter Dhaladhla DHLADHLA)

Respons�vel pelo fim do regime de segrega��o racial na �frica do Sul, o apartheid, Nelson Mandela, de 94 anos, conquistou o respeito de advers�rios e cr�ticos devido aos esfor�os em busca da paz. Ele foi o primeiro presidente negro da �frica do Sul, de 1994 a 1999, e recebeu o Pr�mio Nobel da Paz, em 1993. Mandela morreu hoje em decorr�ncia de problemas respirat�rios.

O l�der ficou conhecido como Madiba (reconciliador) devido ao cl� a que pertencia e recebeu o t�tulo de O Pai da P�tria. A Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela em defesa da luta pela liberdade, justi�a e democracia. Ao visitar o Brasil, em 1992, Mandela conversou com o ent�o presidente Fernando Henrique Cardoso. Bem-humorado, Mandela disse que gostava muito de uma ave tipicamente brasileira – o papagaio – e arrancou risos dos presentes.

No Rio de Janeiro, Mandela foi a um show de Martinho da Vila, no Samb�dromo, e demonstrou entusiasmo ao ver uma apresenta��o de capoeira. Ao lado do ent�o governador Leonel Brizola (que morreu em 2004), Mandela acompanhou o ritmo do samba e agradeceu as manifesta��es de apoio da plateia.

Em 2010, o ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva se reuniu, pela terceira vez, com Mandela. Segundo Lula, sua trajet�ria pol�tica foi marcada por duas influ�ncias intensas: Mandela e Fidel Castro, ex-presidente de Cuba e l�der da Revolu��o Cubana, em 1959.

De uma fam�lia sul-africana nobre, do povo thembu, Mandela ficou 27 anos preso em decorr�ncia de sua luta em favor da igualdade racial, da liberdade e da democracia. Na pris�o, ele escreveu sua autobiografia. Preparado pela fam�lia para ocupar um cargo de chefia tribal, Mandela n�o aceitou o posto e partiu em dire��o a Joanesburgo para cursar direito e fazer pol�tica.

Com amigos, Mandela criou a Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano (CNA), cuja sigla em ingl�s � Ancyl. Ele foi eleito secret�rio nacional da Ancyl e executivo nacional do CNA. O princ�pio da sua pol�tica � a paz.

Na pris�o, Mandela n�o tinha contato com o exterior, pois n�o podia receber jornais e not�cias externas. Mesmo no per�odo em que esteve preso, Mandela recebeu homenagens. No dia em que deixou a pris�o foi recebido por uma multid�o. Ele gritava: “Poder” e os manifestantes respondiam: “Para o Povo”.

A elei��o de Mandela foi um marco na hist�ria do pa�s, definindo a nova �frica do Sul com um processo de reconcilia��o entre oprimidos e opressores. Em 1992, o resultado do referendo entre os brancos d� ao governo, com mais de 68% de votos, o aval para as reformas e permite uma futura constituinte.

Em 2001, Mandela foi diagnosticado com c�ncer de pr�stata, mas apesar do tratamento ele fez campanha em favor do combate � aids, um dos principais problemas de sa�de p�blica na �frica do Sul. Ao completar 85 anos, ele anunciou a aposentadoria.


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