(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Conflitos na Ucr�nia j� fizeram nove mortos e preocupam Otan e Uni�o Europeia

A crise pol�tica iniciada em novembro teve uma onda violenta nos �ltimos dias, com a morte de sete civis e dois policiais


postado em 18/02/2014 16:12 / atualizado em 18/02/2014 16:28

Polícia é recebida por manifestantes com coquetéis Molotov(foto: Genya Savilov/AFP)
Pol�cia � recebida por manifestantes com coquet�is Molotov (foto: Genya Savilov/AFP)

A Uni�o Europeia, a Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan) e v�rios pa�ses condenaram nesta ter�a-feira (18) a escalada de viol�ncia em Kiev, capital ucraniana, onde morreram pelo menos nove pessoas – sete civis e dois policiais – em confrontos entre autoridades e manifestantes da oposi��o.

“Estou muito preocupada com a nova e alarmante escalada [de viol�ncia] em Kiev”, disse a alta representante da Uni�o Europeia para os Neg�cios Estrangeiros e a Seguran�a, Catherine Ashton, em comunicado � imprensa. “Condeno qualquer uso da viol�ncia” e “exorto as autoridades ucranianas a atacar as ra�zes da crise”, afirmou a chefe da diplomacia europeia.

No comunicado, ela ressalta que as decis�es pol�ticas devem ser tomadas no Parlamento e que os respons�veis pol�ticos t�m de assumir suas responsabilidades para restabelecer a confian�a e criar condi��es para uma solu��o duradoura para a crise pol�tica. Essa solu��o deve incluir “a forma��o de um novo governo de unidade”, “progressos para uma reforma constitucional” e “os preparativos para elei��es presidenciais transparentes e democr�ticas”, concluiu Catherine.

Tamb�m o secret�rio-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, manifestou preocupa��o com a volta da viol�ncia � Ucr�nia. Rasmussen apelou “a todas as partes para que se abstenham de qualquer viol�ncia e retomem sem demora o di�logo”.


Ap�s v�rias semanas de calma, nesta ter�a-feira, Kiev voltou a ser palco de violentos confrontos entre ativistas antigovernamentais e for�as de seguran�a. Segundo a pol�cia, os confrontos fizeram pelo menos nove mortos. O governo ucraniano deu um ultimato aos manifestantes para que se desmobilizassem e deixassem as ruas na tarde desta ter�a-feira, mandando que a pol�cia de choque avan�asse at� o principal ponto de concentra��o.

Vitali Klitschko, um dos l�deres da oposi��o, pediu que mulheres e crian�as abandonassem a Pra�a da Independ�ncia, um dos pontos de concentra��o dos ativistas antigovernamentais, no centro da capital. A circula��o no metr� de Kiev foi interrompida.

Al�m das institui��es europeias e internacionais, alguns pa�ses, como a Fran�a e os Estados Unidos, manifestaram preocupa��o com os confrontos na capital ucraniana. Em comunicado, o governo franc�s condenou “o regresso da viol�ncia a Kiev” e denunciou o “uso indiscriminado da for�a, que provocou v�rias v�timas”. “Pe�o a todas as partes que exer�am a m�xima modera��o e retomem imediatamente o caminho do di�logo", disse o ministro dos Neg�cios Estrangeiros, Laurent Fabius, no comunicado..

A Casa Branca exortou o presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, a acabar com a escalada de viol�ncia na capital ucraniana, mas ressaltou que o recurso � for�a “n�o resolver� a crise”. “Estamos consternados com a viol�ncia em Kiev”, disse a porta-voz do Conselho de Seguran�a Nacional, Laura Lucas Magnuson, apelando a Ianukovitch para retomar o di�logo com a oposi��o.

Desde o fim de janeiro, n�o se registavam confrontos entre manifestantes e policiais na Ucr�nia.

A R�ssia, entretanto, atribuiu a volta da viol�ncia � Ucr�nia � pol�tica dos ocidentais, que encorajam esta escalada. “O que est� acontecendo � o resultado direto da pol�tica de apaziguamento dos pol�ticos ocidentais e das estruturas europeias que, desde o in�cio da crise, fecharam os olhos aos atos agressivos das for�as radicais na Ucr�nia, encorajando a escalada e as provoca��es contra o poder legal”, criticou, num comunicado, o Minist�rio dos Neg�cios Estrangeiros da R�ssia.

A crise pol�tica na Ucr�nia come�ou no fim de novembro quando milhares de pessoas sa�ram �s ruas para protestar contra a decis�o do presidente Viktor Ianukovitch de suspender os preparativos para a assinatura de um acordo de associa��o com a Uni�o Europeia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)