ONU pede cessar-fogo imediato em Gaza, n�mero de mortos passa de 500

O Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) n�o discutiu a resolu��o proposta pela Jord�nia, mas defendeu um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. O conselho expressou "s�rias preocupa��es sobre a escalada da viol�ncia" e defendeu a prote��o dos civis sob a lei humanit�ria internacional. Em comunicado lido � imprensa, o conselho disse estar inquieto pelo crescente n�mero de fatalidades, que j� passou de 500 entre os moradores de Gaza, em sua maioria crian�as, mulheres e idosos. Nesta segunda-feira,autoridades m�dicas da Faixa de Gaza informaram que nove palestinos da mesma fam�lia, sendo sete crian�as, morreram nesta segunda-feira ap�s um ataque a�reo da avia��o israelense. As for�as militares israelenses tiveram 18 baixas. Os pa�ses defenderam os esfor�os do Egito e do secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, que desembarcou na regi�o no domingo, para costurarem um acordo. Riyad Mansour, o representante palestino para a ONU, disse a rep�rteres estar desapontado pelo fato de que o conselho n�o adotou a resolu��o cujo texto previa "parar a agress�o contra nosso povo". A resolu��o, que pedia a retirada das for�as de ocupa��o de Israel, sequer foi discutida. Em vez disso, o conselho se limitou a ler o comunicado para a imprensa, que traz um tom mais ameno. Mansour declarou que o comunicado do conselho � um teste para ver se Israel interromper� as opera��es contra Gaza. O embaixador de Israel, Ron Prosor, n�o falou com os rep�rteres ap�s a reuni�o, realizada a portas fechadas. J� o embaixador da R�ssia Vitaly Churkin criticou a convoca��o do conselho. Para ele, a reuni�o n�o tinha um prop�sito espec�fico a ser discutido. "Por que ter esse encontro? O Conselho de Seguran�a ficou em uma posi��o muito constrangedora. Obviamente, nada sair� daqui", disse. O Secret�rio de Estado dos EUA, John Kerry, ir� viajar ao Oriente M�dio nesta segunda-feira na tentativa de ajudar nas negocia��es por um cessar-fogo. O Departamento de Estado disse que ele se juntar� aos esfor�os diplom�ticos para retomar uma tr�gua que foi acordada em novembro de 2012. O governo de Cairo ofereceu um plano de cessar-fogo, apoiado pelos EUA e por Israel. No entanto, o Hamas rejeitou a oferta e confia nos governos do Catar e da Turquia para uma proposta alternativa. Os dois pa�ses t�m la�os com a Irmandade Mu�ulmana, que tamb�m possui conex�es com o Hamas, mas que � banido no Egito.