
O primeiro-ministro indicou que o Canad� seguir� engajado na coaliz�o internacional contra o Estado Isl�mico (EI). Momentos antes de a sess�o come�ar, no momento em que o mandat�rio prestava homenagens a Cirillo, no memorial, as for�as de seguran�a imobilizaram e prenderam um homem que cruzou a linha de isolamento montada dois dias atr�s. Horas depois, as autoridades afirmaram tratar-se de um mendigo.
HOMENAGEM
O sargento em armas Kevin Vickers - respons�vel pela ordem dentro da sede do Legislativo canadense - foi aplaudido de p�, durante v�rios minutos, pelos parlamentares. Ovacionado como her�i, ele foi cumprimentado por Harper e fotografado ao lado do premi�. Os trabalhos do governo foram retomados depois de todos respeitarem um minuto de sil�ncio e de cantarem o hino nacional. Em Ottawa e em outras cidades do Canad�, bandeiras foram hasteadas a meio mastro. Senadores e deputados visitaram o Memorial de Guerra Nacional, onde Cirillo foi baleado antes de o atirador seguir para o parlamento. Alguns deles chegaram a se ajoelhar e a depositar flores no local.
Em tr�s dias, dois militares canadenses foram mortos no pa�s por agressores que, aparentemente, agiram de maneira independente, o que levantou as suspeitas das autoridades sobre as motiva��es jihadistas. Tanto Michael Zehaf-Bibeau quanto Martin Rouleau-Couture – que atropelou e matou um soldado na segunda-feira, antes de ser executado pela pol�cia – tiveram os passaportes apreendidos pelas autoridades. A medida visava impedir que ambos aderissem a movimentos isl�micos radicais no Oriente M�dio. Por�m, a pol�cia garantiu que n�o h� rela��o entre os dois atentados.
Os moradores de Ottawa tentavam, ontem, retomar a vida normal, apesar do forte aparato policial montado no Centro da capital canadense. “Como um homem de cor, eu estou triste e, ao mesmo tempo, tenho medo das implica��es (do atentado)”, lamentou Mazin al-Rasheed. “Espero que as pessoas mantenham a calma e n�o sejam tomadas pelo medo”, concluiu Mazin, perto da sede do Legislativo. “Acordei esta manh� sem me sentir diferente. A vida continua”, disse, por sua vez, Chris McLachlan, a caminho do trabalho.
