Muita fuma�a e desespero. S�o esses os elementos principais do v�deo divulgado no �ltimo domingo pela Associated Press com imagens in�ditas do acidente com o voo MH-17 da Malaysia Airlines, derrubado no Leste da Ucr�nia h� quatro meses.
Assista:
A cena foi registrada por um morador da regi�o onde o avi�o caiu e d� uma ideia do tamanho da trag�dia. Destro�os do avi�o podem ser vistos ainda pegando fogo em um campo perto de casas. Muitos moradores tamb�m aparecem tentando apagar as chamas que se espalhavam pelas planta��es.
A divulga��o das imagens coincide com o in�cio do trabalho de retirada dos destro�os da regi�o. Funcion�rios da autoproclamada rep�blica de Donetsk come�aram o trabalho cortando os grandes peda�os com a ajuda de uma serra de metal perto da aldeia de Grabove, em uma �rea controlada pelos separatistas pr�-russos, de acordo com um jornalista da AFP. As primeiras partes foram levantadas por um guindaste e colocadas no reboque de um caminh�o. "Esperamos terminar a opera��o em 10 dias", declarou uma autoridade separatista na presen�a de jornalistas. "Come�amos com as pe�as maiores e vamos continuar com as menores".
O voo MH17, que fazia o trajeto Amesterd�-Kuala Lumpur, foi atingido possivelmente por um m�ssil em 17 de julho quado sobrevoava uma �rea sob controle separatista no leste da Ucr�nia.

Os destro�os devem ser transferidos para a Holanda - pa�s com o maior n�mero de v�timas, 193 das 298 pessoas � bordo do avi�o - para serem examinados pelo Bureau de Investiga��o e Seguran�a (OVV), encarregado de investigar as causas da trag�dia.
Relembre o caso
A Ucr�nia e o Ocidente afirmam que o avi�o foi abatido por um m�ssil terra-ar fornecido pela R�ssia aos separatistas pr�-russos. Moscou nega e acusa as tropas ucranianas. Depois da trag�dia, americanos e europeus refor�aram suas san��es contra a R�ssia.
Em um primeiro relat�rio de 9 de setembro, o OVV considerou que o Boeing 777 havia sido perfurado em pleno voo por "proj�teis de alta energia", sem confirmar a teoria do m�ssil. Um relat�rio final est� previsto para o ver�o de 2015.
(Com informa��es da AFP)