
Ele admitiu que erros foram cometidos, mas acrescentou que a revis�o dos m�todos iniciada pela pr�pria CIA chegou � conclus�o de que estes interrogat�rios brutais "produziram informa��o de intelig�ncia que ajudou a impedir ataques, capturar terroristas e salvar vidas".
Dirigentes do opositor Partido Republicano questionaram a conveni�ncia da divulga��o e o custo excessivo do informe (US$ 40 milh�es) para os contribuintes americanos.
O informe sobre a investiga��o promovida pelo Senado e realizada entre 2009 e 2012 foi finalmente publicado, apesar do secret�rio de Estado, John Kerry, alertar na semana passada para o impacto negativo que poderia ter para os interesses americanos no mundo.
As embaixadas dos Estados Unidos amanheceram em alerta m�ximo por poss�veis repres�lias antes da divulga��o dessa investiga��o. O secret�rio americano de Defesa, Chuck Hagel, tamb�m informou que as for�as militares do pa�s se encontram em "estado de alerta m�ximo".
"Ordenei aos comandantes que fiquem em estado de alerta m�ximo em todo o mundo", disse Hagel em declara��es � imprensa durante uma visita inesperada a Bagd�. Ele ressaltou que at� o momento n�o foram identificadas amea�as concretas.
M�todos eram brutais
O documento, apresentado publicamente nesta ter�a-feira, afirma categoricamente que os m�todos brutais de interrogat�rios aplicados pela CIA "n�o foram uma maneira eficiente de obter informa��es precisas ou a coopera��o dos detentos", e destaca que, apesar disso, a CIA sempre insistiu na efic�cia do sistema.
A avalia��o do Senado tamb�m denuncia que a ag�ncia de intelig�ncia americana "n�o realizou uma contagem profunda e precisa do n�mero de pessoas que prendeu e do n�mero de detentos que n�o reuniam o m�nimo de condi��es de serem detidos".
De acordo com o comit� investigador, a CIA "n�o estava preparada quando come�ou a operar seu Programa de Deten��o e Interrogat�rio, mais de seis meses depois de ter recebido autoriza��o para manter presos". Al�m disso, os programas de "m�todos melhorados de interrogat�rio" foram desenhados por dois psicol�gicos contratados. "No ano de 2005, a CIA dependia pesadamente de opera��es terceirizadas ligadas ao programa", diz o documento.
