O coordenador dos esfor�os de busca do avi�o da AirAsia, que desapareceu no domingo rumo � Cingapura, afirmou que trabalha com "a hip�tese de que o avi�o est� no fundo do mar". "Baseado nas coordenadas que possu�mos, estimamos que todas as posi��es de queda ficam no mar", afirma Henry Soelistyo.
Os esfor�os de busca pelo avi�o da AirAsia localizaram duas manchas de �leo no mar de Java nesta segunda-feira. De acordo com autoridades da Indon�sia, n�o se tem certeza ainda se o material encontrado est� relacionado � uma poss�vel queda da aeronave. Amostras do �leo ser�o coletadas e analisadas para determinar se s�o provenientes da aeronave.
De acordo com o comandante da For�a A�rea de Jakarta, o marechal Dwi Putranto, um avi�o de busca tamb�m localizou objetos "suspeitos" pr�ximo � ilha de Nangka, a cerca de 1.120 km do local onde o Airbus A320-200 perdeu o contato. As duas descobertas foram realizadas dentro do per�metro de buscas tra�ado pelas autoridades.
"N�o podemos ter certeza se (os objetos) s�o parte do avi�o desaparecido da AirAsia", diz Putranto. "Agora estamos indo a este local, que est� sob condi��es nubladas".
Doze navios da Marinha, cinco avi�es e tr�s helic�pteros, al�m de embarca��es de guerra participam dos esfor�os de resgate, junto com barcos e aeronaves da Cingapura, da Mal�sia e da Austr�lia.
O voo QZ8501 partiu de Surabaya, a segunda maior cidade da Indon�sia, na manh� de domingo e sumiu dos radares na metade do caminho � Cingapura, seu destino final. No �ltimo contato feito pelo piloto, o comandante pede para elevar a altitude para 38 mil p�s (cerca de 11,5 mil metros) devido �s m�s condi��es clim�ticas. O pedido foi negado para evitar uma colis�o com outro avi�o que viajava nesta faixa de altitude.
No voo estavam 155 passageiros, cinco membros da tripula��o, um comandante e um copiloto. A maior parte dos viajantes era composta por indon�sios.
Um analista da ag�ncia de meteorologia e geof�sica da Indon�sia afirmou que densas nuvens de tempestades foram detectadas a at� 44 mil p�s na �rea em que o avi�o perdeu o contato. "Pode ter havido turbul�ncia, trov�es e ventos fortes horizontais e verticais dentro de tais nuvens", afirma Sunardi, que, como muitos indon�sios, s� utiliza um nome.
"At� hoje, nunca perdemos uma vida", afirma o presidente do grupo AirAsia, Tony Fernandes, que fundou a companhia em 2001. "Mas acredito que qualquer presidente de companhia a�rea que possa garantir que sua empresa � 100% segura n�o est� sendo preciso".