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Estado de Minas

Regi�o da Fran�a onde irm�os est�o cercados est� em estado de s�tio

Clima de tens�o deixa ruas desertas e moradores trancados dentro de casa


postado em 09/01/2015 13:01 / atualizado em 09/01/2015 13:51

Franco-atiradores nos telhados, helic�pteros sobrevoando a �rea, funcion�rios das empresas locais escondidos, moradores trancados dentro de casa: a zona industrial do nordeste de Paris onde os dois irm�os acusados pela chacina na revista francesa Charlie Hebdo se encontram entrincheirados nesta sexta-feira ficou em estado de s�tio.


Com ruas desertas, com�rcios fechados e acessos rodovi�rios bloqueados pela pol�cia, nenhum movimento � registrado entre os moradores de Dammartin-en-Go�le. A pequena cidade de 8.000 habitantes, situada perto do aeroporto internacional Charles de Gaulle de Roissy, est� mergulhada na neblina, na tens�o e na incerteza.


Os irm�os Said e Cherif Kouachi, identificados pelas autoridades como os respons�veis pelo ataque contra Charlie Hebdo que deixou 12 mortos na quarta-feira, fizeram um ref�m numa gr�fica dessa zona industrial. "Minha filha me disse: 'mam�e, n�o fique com medo, estamos bem protegidos. Ela est� serena, mas eu estou com medo. Estou com muito medo", confessa, aos prantos, uma senhora de 60 anos, cuja filha trabalha numa empresa situada "numa zona onde os terroristas est�o escondidos".


"A empresa onde ela trabalha est� sendo protegida pelo GIGN (batalh�o de elite da pol�cia militar francesa). Eles pediram para que ela desligasse a luz e permane�a escondida", revela a m�e. Localizado perto de um bosque, o setor re�ne uma das maiores concentra��es de armaz�ns da Fran�a, com in�meros pr�dios enfileirados ao longo de uma rodovia. "H� franco-atiradores em cima do telhado do dep�sito. Os nossos funcion�rios est�o sendo protegidos l� dentro por um cord�o policial", descreve Marcel Bayeul, sindicalista da empresa de log�stica Kuehne Nagel, que tem uma das suas sedes no local. "Tudo est� acontecendo na gr�fica que fica na frente do nosso pr�dio, � uma gr�fica bem pequena", acrescentou.


Ambul�ncias


Em mensagem publicada no seu site oficial, a prefeitura de Danmartim pediu para que os moradores ficassem em casa. Foram evacuadas todas as pessoas que puderam ser retiradas do local. As crian�as v�o permanecer nas escolas at� segunda ordem.


"A pol�cia fez uma busca na zona e nos mandou sair do local. Eles nos deram uma bebida quente porque estamos do lado de fora, no frio. Estamos esperando at� agora", conta St�phane, de 45 anos, funcion�rio de uma empresa especializada no manuseio de produtos qu�micos perigosos.


"Estamos come�ando a entrar em p�nico, porque n�o sabemos exatamente onde est�o os caras", acrescentou, referindo-se aos irm�os Kouachi. Antes de fazerem um ref�m na gr�fica, os dois jihadistas assaltaram uma motorista, que os reconheceu. Eles possuem armamento pesado, com fuzis kalachnikov e um lan�a-morteiro.

"Cinco helic�pteros est�o sobrevoando o local. Os policiais desceram em rapel at� um armaz�m e em seguida ouvimos tiroteios", relata Patrick Snakowski, agricultor numa fazenda localizada nas proximidades. Patrick alega ter visto os jihadistas se deslocarem, a p�, at� a pequena gr�fica. "Toda a zona est� cercada, n�o temos direito de sair de casa. Ouvimos helic�pteros, um deles est� sobrevoando a nossa casa neste momento.

Estou preocupado porque estou tentando entrar em contato com meu filho, que trabalha na zona industrial. N�o estou conseguindo. Est� tocando de forma estranha, devem ter impedido as telecomunica��es", explica Michel Carn, morador de Danmartin, cuja casa � localizada a menos de 600 metros da gr�fica. "As ambul�ncias est�o a�, de prontid�o, os bombeiros tamb�m", avisou Jean-Pierre Mateo, vice-prefeito da cidade. "Tomara que n�o tenhamos que usar as ambul�ncias".


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