

"� o �ltimo anivers�rio de n�mero redondo celebrado na presen�a de um importante grupo de sobreviventes", destaca Piotr Cywinski, diretor do museu do campo de Auschwitz, instalado em 1940 pela Alemanha nazista no sul da Pol�nia.
"� sua voz a que adverte mais firmemente contra nossa capacidade de praticar a humilha��o, o �dio e o genoc�dio. Em breve iremos tocar as gera��es do p�s-guerra para transmitir esse terr�vel ensinamento e essas li��es definitivas", afirma em uma declara��o no site do museu na internet.
Estiveram presentes o presidente alem�o Joachim Gauck e o presidente franc�s Fran�ois Hollande, al�m do rei e da rainha da B�lgica, Felipe e Matilde, e os soberanos da Holanda Guilherme Alexandre e M�xima, assim como v�rios outros presidentes e primeiros-ministros.
Repercuss�o pelo mundo
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu contra o ressurgimento do antissemitismo, exortando o mundo a fazer com que um genoc�dio como este n�o aconte�a "nunca mais". Pedindo para que todo o mundo "nunca esque�a" os seis milh�es de judeus e in�meras outras v�timas assassinadas pelo regime nazista na Alemanha, Obama apelou � comunidade internacional a garantir que isto "n�o volte a acontecer".
Londres ter� um novo monumento recordando o Holocausto para o qual o governo brit�nico contribuir� com com £50 milh�es (75 milh�es de d�lares), anunciou nesta ter�a-feira o ministro das Finan�as George Osborne, no Parlamento. O local n�o foi revelado. J� existe um discreto monumento � matan�a de judeus pelos nazistas em Hyde Park.
Liberta��o
O ex�rcito sovi�tico libertou em 1945 o campo de Auschwitz-Birkenau, onde 1,1 milh�o de pessoas foram exterminadas, entre elas 1 milh�o de judeus de v�rios pa�ses europeus. Transformado em "Lugar de mem�ria e Museu", o local recebeu, no ano passado, 1,5 milh�o de visitantes.
Trata-se do maior e mais mort�fero campo de exterm�nio e de concentra��o nazista e o �nico preservado tal como foi abandonado pelos alem�es que fugiram do Ex�rcito Vermelho. Outros campos de concentra��o nazistas na Pol�nia, como Sobibor, Treblinka ou Belzec, foram destru�dos completamente pelos alem�es para eliminar as provas.
Em Auschwitz-Birenau, as ru�nas das c�maras de g�s e de fornos cremat�rios consternam os visitantes tanto quanto os restos dos cerca de 300 alojamentos que se estendem por quase 200 hectares.
Para preservar o campo, a Pol�nia criou um fundo especial, para o qual a Alemanha ofereceu a metade dos 120 milh�es de euros solicitados. O objetivo � obter investimentos anuais de 5 milh�es de euros que permitam financiar sua conserva��o durante 25 anos.
"O que os nazistas quiseram destruir, vamos salvar do esquecimento", disse Wladyslaw Bartoszewski, ex-chefe da diplomacia polonesa e ex-prisioneiro de Auschwitz.
(Com AFP)