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Estado de Minas

Cristina ataca ato em mem�ria de Nisman

Presidente argentina considera passeata como oposi��o e "disparate" a acusa��o de encobrir envolvidos em atentado


postado em 22/02/2015 06:00 / atualizado em 22/02/2015 09:40

Por meio de sua p�gina na internet, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, quebrou ontem o sil�ncio sobre passeata realizada em Buenos Aires e em outras cidades do pa�s, como homenagem � mem�ria do promotor Alberto Nisman, um m�s ap�s sua morte. No longo texto, intitulado 18F, o batismo de fogo do partido judicial, a presidente classificou a passeata como “ins�lita”, assinalando que o ato teve motiva��es pol�ticas. Cristina tamb�m se manifestou, pela primeira vez, diretamente sobre a acusa��o de encobrir a a��o de iranianos no atentado de 1994 � Associa��o Mutual Israelita Argentina (Amia). Para a presidente, a den�ncia � um disparate.

Integrantes do governo j� haviam condenado a marcha, considerada uma tentativa de desestabilizar o fim do mandato de Cristina Kirchner — a Argentina ter� elei��es presidenciais em outubro. A presidente afirmou em seu texto que o protesto da �ltima quarta-feira foi “decididamente” uma marcha de oposi��o, convocada por promotores e apoiada por ju�zes. “Em s�ntese, uma marcha de v�rios integrantes de um Poder do Estado, o Judici�rio, contra outro Poder da Constitui��o: o Executivo”, frisou.

Cristina Kirchner tamb�m criticou os seis promotores que organizaram o protesto, destacando que dois deles “foram acusados por parentes das v�timas de obstruir a causa Amia e o trabalho do pr�prio Nisman”.

A presidente ironizou ainda o c�lculo de 400 mil participantes na passeata, divulgado pela pol�cia comunal, em um distrito governado pelo prefeito de oposi��o e candidato � Presid�ncia pelo partido PRO, Mauricio Macri. O n�mero � “pateticamente absurdo e politicamente armado”, segundo Cristina, com a ajuda de “grandes meios (de comunica��o) e grupos econ�micos”. A Pol�cia Federal estimou 50 mil presentes.

Tamb�m n�o faltaram ressalvas ao promotor Gerardo Pollicita, que ratificou a den�ncia de Nisman, por recusar um convite de deputados governistas para comparecer ao Congresso e explicar os argumentos da acusa��o contra a presidente. Pollicita alegou o sigilo das investiga��es. “S�o realmente surpreendentes, e uma mostra a mais de como funciona o Partido Judicial, os motivos alegados pelo promotor Pollicita para n�o comparecer ao Congresso da Na��o e explicar uma den�ncia t�o importante na qual estaria envolvida a presidente da na��o, seu chanceler e um deputado, entre outros”, reclamou.


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