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Estado de Minas

Papa Francisco inicia neste s�bado viagem de dez dias por Cuba e EUA

O voo especial da Alitalia levando o papa e sua equipe decolou do Aeroporto Leonardo da Vinci, de Roma, pouco depois das 5h30 (de Bras�lia) deste s�bado


postado em 19/09/2015 10:01 / atualizado em 19/09/2015 10:19

(foto: AFP PHOTO / TIZIANA FABI )
(foto: AFP PHOTO / TIZIANA FABI )

O papa Francisco partiu de Roma neste s�bado, para iniciar sua visita a Cuba. Na sequ�ncia, o pont�fice passar� por tr�s cidades dos Estados Unidos: Washington, D.C., Nova York e a Filad�lfia, no giro de dez dias pelos dois pa�ses.

O voo especial da Alitalia levando o papa e sua equipe decolou do Aeroporto Leonardo da Vinci, de Roma, pouco depois das 5h30 (de Bras�lia) deste s�bado. Ser� a primeira visita dele aos dois antigos arqui-inimigos, ap�s a maior autoridade da Igreja Cat�lica conseguir impulsionar uma hist�rica reaproxima��o entre os dois governos.

O pont�fice deve dar uma mostra de solidariedade aos cubanos e deixar� claro que os hisp�nicos nos EUA s�o a base da Igreja Cat�lica no pa�s. Francisco ser� o primeiro pont�fice na hist�ria a falar no Congresso dos EUA e o primeiro a proclamar um santo em territ�rio norte-americano, ao canonizar o controverso mission�rio espanhol Jun�pero Serra. Ele tamb�m seguir� alguns passos de seus antecessores, sendo o terceiro papa a visitar Cuba em 17 anos, mesmo com o pa�s tendo uma comunidade pequena de cat�licos. Ele deve tamb�m tratar na Organiza��o das Na��es Unidas de quest�es como imigra��o, meio ambiente e persegui��o religiosa, sendo ouvido por centenas de l�deres mundiais.

Um jesu�ta argentino de 78 anos, o papa navegar� em boa medida por �guas desconhecidas. Ele nunca visitou os dois pa�ses e confessou que os EUA eram t�o desconhecidos para ele que passaria o ver�o lendo sobre o pa�s. A popularidade do pont�fice nos EUA � grande, mas tamb�m h� opositores, especialmente aqueles que recha�am suas cr�ticas aos excessos do capitalismo. Essa mensagem, por outro lado, agrada muito ao presidente cubano Ra�l Castro, que brincou que se Francisco mantiver essa linha ele mesmo voltaria � Igreja Cat�lica. Por outro lado, o papa j� criticou tamb�m a revolu��o socialista - e ateia - de Cuba, considerando que ela nega aos indiv�duos sua "dignidade transcendente".

Muitos cubanos veem o papa como um her�i, por seu papel para ajudar a restabelecer as rela��es diplom�ticas entre EUA e Cuba. Um colaborador pr�ximo do papa no Vaticano, Guzm�n Carriquiry, disse, por�m, que o objetivo fundamental da visita de Francisco a Cuba � pastoral, n�o pol�tico. "Quanto perguntei ao Santo Padre se ele ia a Cuba continuar as negocia��es entre Estados Unidos e Cuba, ele respondeu claramente que esse n�o era o motivo da viagem", disse Carriquiry em entrevista recente � imprensa. Segundo ele, a inten��o � reafirmar a f� cat�lica dos cubanos e dar �nimo a uma comunidade que "sofreu nas �ltimas d�cadas".

Isso n�o quer dizer, por�m, que n�o haver� pol�tica na agenda, mas sim que ela deve ocorrer a portas fechadas. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o pont�fice pode discutir em privado temas como os dissidentes cubanos, "sem ter que lidar com eles de forma ruidosa".

Francisco viajar� a Santiago, no oeste cubano, para orar no santu�rio da patrona de Cuba. No caminho, far� uma escala em Holgu�n, em mais uma mostra de que deseja visitar tamb�m lugares mais perif�ricos, que costumam ser deixados de lado em visitas do tipo.

O pont�fice chega em Washington em 24 de setembro, para o in�cio da etapa norte-americana da viagem. Ele ser� recebido pela fam�lia do presidente Barack Obama na Base Andrews, da For�a A�rea. A visita aos EUA � em grande medida um aceno aos hisp�nicos, que representam 38% dos cat�licos adultos em territ�rio norte-americano, segundo um centro de investiga��es da Universidade de Georgetown. Francisco far� a maioria de seus discursos em seu espanhol natal, apesar de que se comunica bem em ingl�s.

A canoniza��o do frei Jun�pero Serra, que construiu miss�es em v�rias partes da Calif�rnia no s�culo XVIII, buscar dar aos latinos cat�licos um modelo a seguir na regi�o. Para ind�genas aut�ctones, por�m, o trabalho do religioso colaborou para exterminar popula��es nativas. Fonte: Associated Press.


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