
No in�cio da noite, o presidente Barack Obama ofereceu suas "profundas condol�ncias" pelo suposto bombardeio de for�as dos Estados Unidos ao hospital. "Em nome do povo americano, estendo minhas profundas condol�ncias aos profissionais da �rea m�dica e demais civis mortos e feridos no incidente tr�gico ocorrido em um hospital da M�dicos sem Fronteiras em Kunduz", disse Obama em um comunicado divulgado pela Casa Branca.
"O Departamento de Defesa abriu uma investiga��o completa, e aguardaremos seus resultados antes de fazer um julgamento definitivo das circunst�ncias envolvendo esta trag�dia. Continuaremos trabalhando estreitamente com o presidente Ashraf Ghani, o governo afeg�o e nossos parceiros internacionais para apoiar a Defesa Nacional afeg� em seu trabalho para garantir a seguran�a daquele pa�s", acrescentou Obama.
O executivo para os Direitos Humanos da ONU, disse neste s�bado que � indesculp�vel o ataque a�reo contra um hospital administrado pelos M�dicos Sem Fronteiras. “Este acontecimento � profundamente tr�gico, indesculp�vel e possivelmente criminoso”, afirmou Al Hussein num comunicado divulgado em Genebra.
A cidade de Kunduz � palco de confrontos desde que, na segunda-feira (28), os talib�s tomaram a localidade, seguindo-se uma ofensiva das for�as afeg�s, apoiadas por tropas dos Estados Unidos.
Na ter�a-feira, os M�dicos Sem Fronteiras (MFS) divulgaram um comunicado afirmando que o hospital estava “sobrecarregado” com a chegada constante de feridos. Foram atendidas entre segunda e ter�a-feira, 171 pessoas, entre as quais 46 crian�as, a maioria com ferimentos de bala. “O hospital est� inundado de pacientes”, disse Guilhem Molinie, representante do MSF no Afeganist�o.
Neste s�bado, depois do ataque, o MSF esclareceu que todas as partes envolvidas no conflito, inclusive Cabul e Washington, foram claramente informadas em v�rias ocasi�es da localiza��o exata (coordenadas GPS) de todas as instala��es do hospital, a �ltima das quais a 29 de setembro.
