
Um grupo de hackers divulgou um v�deo nesta segunda-feira declarando guerra aos terroristas do Estado Isl�mico. Usando uma m�scara do soldado ingl�s Guy Fawkes, o porta-voz do Anonymous disse aos jihadistas que ir� encontr�-los e prometeu ataques cibern�ticos ao Estado Isl�mico.
Em franc�s, o hacker disse que "franceses s�o mais fortes do que pensam". "Voc�s devem saber que vamos encontr�-los. A guerra est� declarada", completou. O Anonymous � um coletivo de volunt�rios que ficou famoso por realizar ataques cibern�ticos. Ap�s os ataques no Charlie Hebdo, em janeiro, o grupo conseguiu derrubar 149 sites ligados ao Estado Isl�mico.
Especialista diz que amea�a pode atrapalhar
"Os jovens se identificam, acham que podem agir, mas � contraproducente", afirma Olivier Laurelli, blogueiro especializado em seguran�a inform�tica. "Atrapalha mais a pol�cia do que qualquer outra coisa".
Para ele, "fechar essas contas, � fazer a pol�cia surda e cega sobre algumas coisas". Os dados de contas no Twitter podem ser fontes de informa��o para as autoridades que procuram explorar, principalmente, dados geogr�ficos. "� interessante saber qual conta est� ativa na Fran�a, na S�ria ou no Iraque", diz o blogueiro.
Nas redes sociais, as liga��es entre indiv�duos tamb�m podem ser interessante. "Se vemos que uma pessoa, que esteve envolvida nos ataques, tem rela��o com uma outra pessoa, � muito interessante para o servi�o policial", observa Olivier Laurelli.
"Os Anonymous do mundo inteiro v�o ca�ar voc�s", declara o v�deo da pessoa que afirma pertencer ao coletivo Anonymous. "O Twitter j� foi r�pido em encerrar muitas das contas, e eu n�o sei se � uma boa ideia", afirma Olivier Laurelli.
O grupo tamb�m postou no Twitter uma lista de 9.200 contas vinculadas ao EI. "Uma conta fechada � uma conta aberta novamente por tr�s", observa.
No entanto, "o que seria interessante � entender como eles funcionam nas comunica��es privadas via internet", indica o especialista. "Alguns poderiam utilizar a rede de comunica��o do PlayStation, por exemplo, para passar desapercebidos", observa ele. (Com AFP)