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Estado de Minas

Dilma diz que a��o irrespons�vel provocou "maior desastre ambiental da hist�ria do Brasil"

Presidente discursou na COP21, em Paris, disse que pa�s ir� punir os respons�veis pela trag�dia em Mariana e reagir� com medidas de redu��o de danos


postado em 30/11/2015 12:00 / atualizado em 30/11/2015 12:36

(foto: JACQUES DEMARTHON / AFP)
(foto: JACQUES DEMARTHON / AFP)

A presidente Dilma Rousseff discursou na manh� desta segunda-feira na confer�ncia sobre o clima em Paris, a COP21, e falou sobre a trag�dia em Mariana. Segundo a presidente, a "a��o irrespons�vel de empresas na grande bacia hidrogr�fica do Rio Doce" provocou "o maior desastre ambiental da hist�ria do Brasil".

Dilma disse que o pa�s ir� punir os respons�veis pela trag�dia e reagir� com medidas de redu��o de danos e apoio �s popula��es atingidas. Al�m disso, a presidente disse que o Brasil trabalha na preven��o de novas ocorr�ncias.

A lama que vazou da Barragem do Fundou provocou mortes de pessoas, �rvores e animais, al�m de desabrigar fam�lias e barrar o abastecimento de �gua em v�rias cidades de Minas e do Esp�rito Santo. Nesta segunda-feira, o Estado de Minas ouviu o bi�logo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor Ricardo Motta Pinto Coelho, que disse que a recupera��o de �reas atingidas pela lama da Samarco pode durar at� 30 anos.

“Se nada for feito para recuperar o meio ambiente, a recomposi��o da vegeta��o poder� demorar de 20 a 30 anos. Os efeitos, no entanto, s�o imprevis�veis para a natureza. H� necessidade de estudos continuados por alguns anos para que todos os impactos causados pelo desastre possam ser mais bem avaliados e medidas de mitiga��o ou de remedia��o tomadas com o tempo”, afirma

Problemas n�o s�o "alheios aos brasileiros"

A presidente Dilma ressaltou que problemas relativos �s mudan�as clim�ticas n�o s�o "alheios aos brasileiros". Segundo ela, o fen�meno do El Ni�o tem "golpeado com for�a" e que o pa�s enfrenta secas no Nordeste e inunda��es no Sul e Sudeste.

"Estamos aqui em Paris para construir uma resposta conjunta que s� ser� eficaz se for coletiva e justa", argumentou a presidente. "A melhor maneira de construir solu��es comuns � a nossa uni�o em torno de um acordo justo, universal e ambicioso que limite nesse s�culo a eleva��o da temperatura m�dia global a 2ºC."

Foi nesse momento que a brasileira defendeu que o acordo de Paris, que substituir� o Protocolo de Kyoto como grande marco legal da luta contra as mudan�as clim�ticas, tenha car�ter obrigat�rio.

"Devemos construir um acordo que seja tamb�m, e fundamentalmente, legalmente vinculante", afirmou. "O nosso acordo n�o pode ser um simples resumo das melhores inten��es de todos. Ele definir� caminhos e compromissos que devemos percorrer para juntos vencermos o desafio planet�rio do aquecimento global". (Com Ag�ncia Estado)


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