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Estado de Minas

Argentina promete quitar d�vidas com exportadores brasileiros

"J� temos um cronograma e a partir de julho estar� tudo normalizado", disse o presidente do Banco Central argentino , Federico Sturzenegger


postado em 20/12/2015 16:37 / atualizado em 20/12/2015 16:58

Assun��o - O presidente do Banco Central argentino, Federico Sturzenegger, disse na manh� deste domingo, em Assun��o, que empresas brasileiras devem receber at� julho o valor referente a importa��es que companhias argentinas n�o pagavam por falta de acesso ao d�lar.

Ele participou de uma reuni�o de ministros da �rea econ�mica na 49ª C�pula do Mercosul, que termina nesta segunda-feira, 21. No mesmo encontro, esteve o titular da Fazenda argentino, Alfonso Prat-Gay, que estimou essa d�vida em US$ 5 bilh�es na semana passada. "J� temos um cronograma e a partir de julho estar� tudo normalizado", disse Sturzenegger.

O cr�dito dos brasileiros foi acumulado no per�odo em que o kirchnerismo controlou o acesso � divisa americana, processo iniciado em 2011 e encerrado na quinta-feira pelo governo de Mauricio Macri. A unifica��o brusca do c�mbio levou a uma valoriza��o do d�lar de 41% e uma queda de 30% no poder de compra do peso.

A nova administra��o espera elevar no pr�ximo m�s em US$ 25 bilh�es as reservas do BC, hoje em US$ 24,3 bilh�es. Antes de desvalorizar sua moeda, o governo de Macri havia anunciado duas medidas de abertura. A primeira foi o fim de impostos sobre todas exporta��es agropecu�rias, com exce��o da soja, que teve sua taxa reduzida de 35% para 30%. A outra foi o fim da exig�ncia de uma autoriza��o para importa��es, alvo de reclama��o constante de empresas brasileiras e argentinas. O chefe do BC previu que as tr�s a��es dar�o � Argentina um crescimento mais acelerado das suas exporta��es e o pa�s normalizar� o fluxo de capitais.

Sturzenegger criticou indiretamente o governo kirchnerista ao mencionar Bol�via e Paraguai como refer�ncias em pol�tica macroecon�mica na Am�rica Latina. "Quando ouvimos que os bolivianos t�m uma infla��o de 2,5% e um crescimento de 5%... Nos d� um norte. O Paraguai com infla��o de 4%", disse. O Brasil n�o esteve representado por Nelson Barbosa, que assume o Minist�rio da Fazenda nesta segunda-feira, 21.


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